Depois de passar quatro anos atentando contra a democracia, o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarado inelegível por oito anos por ataques contra o sistema eleitoral, novamente se torna alvo da Justiça, dessa vez em várias frentes, dentro e fora do Brasil.
A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) teve autorização do governo norte-americano para colaborar com a Polícia Federal brasileira (PF) na investigação do esquema da venda das joias da presidência durante o governo Bolsonaro, conforme divulgado pela imprensa nesta terça-feira, 24.
No mesmo dia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou o julgamento do ex-presidente por abuso político e econômico em atos dia 7 de setembro de 2022, no Bicentenário da Independência. O vice-procurador-geral-eleitoral, Paulo Gonet, reiterou manifestação pela inelegibilidade de Bolsonaro por fazer campanha eleitoral com dinheiro público, segundo a Folha de São Paulo.
Paralelamente a esses fatos, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a PF receberam o relatório final da CPI dos Atos Golpistas, que pede o indiciamento de Bolsonaro e aliados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.
O documento foi entregue por um grupo de parlamentares, entre eles o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) e o senador Rogério Carvalho (PT-SE) ao ministro do STF, Alexandre de Morais, ao ministro Vinícius Carvalho da CGU, ao diretor geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e ao presidente do TCU, Bruno Dantas.
CSI PAPUDA 🗣️🚨
Justiça dos EUA aceitou pedido cooperação internacional protocolado pela PF. Agora o FBI vai participar das investigações contra Bolsonaro sobre lavagem de dinheiro, ocultação de valores, apropriação indevida e falso testemunho no caso das joias. Que barra! pic.twitter.com/G9hJvnd6Z7