O Prêmio Barco a Vapor se tornou, nos últimos cinco anos, uma das principais referências da literatura infantil e juvenil no Brasil, o que é comprovado pelo crescimento do número de inscrições realizadas para a sua quinta edição: 864 trabalhos foram recebidos pela Fundação SM, um aumento de 60% em relação ao ano passado.
O Prêmio recebe textos inéditos que se encaixem em uma das quatro séries da Coleção Barco a Vapor: Branca, para leitor iniciante (6 e 7 anos), Azul, leitor em processo (8 e 9 anos), Laranja, leitor fluente (10 e 11 anos) e Vermelha, leitor crítico (12 e 13 anos). A categoria com maior número de inscritos neste ano foi para a série Branca, com 389 trabalhos, seguida das séries Amarela com 171 trabalhos, Vermelha com 115 trabalhos e Laranja com 106.
O vencedor será anunciado na cerimônia de entrega, que acontece no segundo semestre de 2009, e receberá R$ 30 mil em dinheiro, referente ao adiantamento de direitos autorais, além de ter sua obra publicada por Edições SM. Também poderão ser publicados outros originais inscritos e recomendados pelo júri.
Segundo o diretor geral do Grupo SM no Brasil, Igor Mauro, “o Prêmio é a alma da Coleção Barco a Vapor, que já se tornou a maior do mundo para o público infantil e juvenil, com centenas de livros de autores de todo o mundo, com o objetivo de despertar o prazer pela leitura nos jovens leitores ibero-americanos e estimular a produção literária nacional”. A premiação acontece há 30 anos na Espanha e existe em todos os países em que o grupo atua: Brasil, Chile, México, Argentina, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, Peru e Espanha.
Em 2008, o vencedor foi o escritor e jornalista mineiro Délcio Teobaldo com Pivetim, romance sobre o cotidiano vivido pelos meninos de rua, que será lançado ainda no primeiro semestre deste ano. Nas edições anteriores, foram premiados Flávio Carneiro, com A distância das coisas, (2007), Gláucia Lewicki, com Era mais uma vez outra vez (2006), e Caio Riter, com o título O rapaz que não era de Liverpool (2005).