O Brasil registrou nesta terça-feira (22) mais 816 mortes em consequência de complicações causadas pela Covid-19. Assim, pelo 15º dia consecutivo, a média móvel semanal ficou acima de 800 óbitos diários. A última vez que o índice ficou abaixo desse patamar foi no dia 7. Nesse período, 11 de fevereiro foi o pior dia, com 1.135 óbitos computados oficialmente. Foi também quando a média móvel alcançou pico de 951.
No último período de 24 horas monitorado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país também registrou 105.776 novos casos da doença. Nesse critério, no entanto, a média móvel segue caindo. Com 98.896 casos diários na ultima semana, é a primeira vez desde 19 de janeiro que esse índice fica abaixo da marca dos 100 mil.
Ainda conforme o Conass, o país soma, ao todo, 645.420 mortos pela covid-19 oficialmente registrados, com mais de 28,3 milhões de casos desde o início da pandemia.
O biólogo e divulgador científico Atila Iamarino destacou que a média de mortes “começa a descer”. “Espero que continue acompanhando a média de casos”, tuitou. Ainda assim, ele destacou que, só neste ano, foram quase 30 mil vítimas da doença.
Em outra postagem, ele ressaltou que a vacinação “deu muito certo”. Mas falta saber, prosseguiu, porque o processo de imunização “estacionou”. Até o momento, 76,80% dos brasileiros com cinco anos ou mais tomaram duas doses da vacina contra a covid-19. E apenas 35,53% das pessoas com 18 anos ou mais tomaram a dose de reforço. Os dados são do consórcio de veículos da imprensa comercial.
Transmissão e UTIs em SP
De acordo com o plataforma Info Tracker (USP/Unesp), a taxa de transmissão da covid-19 no Brasil está em 0,99, nesse momento. Significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doença para outras 99. É a primeira vez desde 25 de dezembro que a taxa de transmissão é menor que 1. Acima disso a doença está se propagando e baixo de 1, está regredindo.
O Info Tracker também informa que, na última semana, caiu em 21,26% o total de leitos de UTI para a covid-19 ocupados em São Paulo. Atualmente, a taxa de ocupação das UTIs no estado fica em 52,56%. Nesse sentido, São Paulo estaria fora da zona de alerta, de acordo com os critérios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).