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quarta-feira, fevereiro 5, 2025

Rio Atibaia sofre com efeitos do aquecimento global

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Rio Atibaia sente os efeitos da estiagem e registra queda na vazão

Com o fenômeno do aquecimento global, o Rio Atibaia sente os efeitos da estiagem e registra queda na vazão. Essa queda representa uma situação complicada para o abastecimento de água, e a população precisa ficar em estado de alerta. Há um mês, o rio Atibaia e algumas regiões de Sousas foram tomadas pelas águas. Moradores do Beco Mokarzel e da região central do distrito perderam todos os bens móveis. A enchente atingiu também comércios, que ficaram fechados por dias, até conseguirem recuperar os danos causados pela enchente.

O que se vê nas ruas, é um cenário bem diferente da enchente
Agora, a seca é o mais novo problema da população. O volume de água do Atibaia atingiu 12,7 m³/s, sendo que, há um mês, o rio estava em 174m³/s, recorde nos últimos 16 anos.
Clima tem relação com aquecimento global
Em efeito cascata, um panorama cada vez mais extremo de secas e enchentes, afetará diversos ramos da atividade humana: a agricultura será prejudicada em função do novo perfil climático e de impactos na fertilidade dos solos; doenças infecciosas como dengue e malária poderão se alastrar com mais facilidade, e será preciso planejar melhor as cidades litorâneas, cada vez mais passíveis de inundações e furacões (inclusive em lugares como o Brasil). Além disso, a força destrutiva dos eventos naturais ligados à água só cresce nos últimos anos, de acordo com o INPE.

Mudanças climáticas e consequências para a saúde
Uma das implicações mais inquietantes da mudança climática é seu impacto potencialmente devastador sobre a saúde humana. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), “um clima mais quente e mais
variável ameaça provocar a elevação da concentração de alguns poluentes no ar, o aumento da transmissão de doenças por água impura e por alimentos contaminados. A OMS prevê que as mudanças de temperatura promoverão a propagação de doenças infecciosas. Muitas das doenças que mais causam mortes são extremamente sensíveis às
variações do clima como temperatura e precipitações, incluindo cólera e doenças diarreicas, assim como doenças transmitidas por vetores como malária, dengue e outras infecções. Um aumento nos eventos climáticos extremos, como inundações e secas, terá efeito devastador sobre a saúde, especialmente em pessoas que moram em comunidades mais sensíveis.

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