A Usina Salto Grande, em Joaquim Egídio, é o mais novo patrimônio cultural de Campinas. Ela foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) e integra um conjunto de duas outras usinas hidrelétricas da cidade que estão em processo de tombamento — Jaguari e Macaco Branco.
A Salto Grande está entre as primeiras usinas hidrelétricas do país, além da usina que até hoje produz energia, foi tombado o conjunto arquitetônico formado por 15 casas, antigas residências de funcionários.
Campinas já tinha iluminação em 1886, cuja energia a vapor era produzida por dínamo e que chegou primeiro aos prédios da ferrovia, onde hoje está a Estação Cultural, as oficinas e ruas próximas da estação.
Campinas começou os planos para a instalação de uma hidrelétrica em 1904, quando a empresa Cavalcanti, Byinton e Cia comprou áreas próximas ao Rio Atibaia, onde seria instalada a Usina de Salto Grande. A construção começou um ano depois e, em 1906, passou a fornecer energia para a iluminação dos distritos de Sousas e Barão Geraldo, a cidade de Itatiba e Pedreira. A eletrificação pesada de Campinas começou em 1912.
O Condepacc começou a estudar a Usina Salto Grande em 2005, quando abriu processo de tombamento de 33 fazendas e três usinas existentes nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio e na área da Administração Regional 14 (eixo entre as rodovias D. Pedro I e a Campinas-Mogi).