O nome do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa amanheceu figurando entre os assuntos mais comentados nas redes sociais de uma gafe preconceituosa contra ele.
Durante uma cerimônia de aposição do retrato de Joaquim Barbosa na galeria de ex-presidentes da Corte. Na ocasião, Barbosa defendeu as eleições diretas e disse aos jornalistas que não descarta concorrer à presidência da República, caso o peemedebista Michel Temer tenha o seu mandato cassado.
Barbosa chegou a afirmar também que conversou no ano passado com Marina Silva, da Rede, e mais recentemente com a direção nacional do PSB. Porém, afirmou que os diálogos foram genéricos e que não há nada concreto em termos de candidatura.
Em seguida, Barbosa chegou a criticar a falta de “gente séria” na política do País.
“É o que está ocorrendo no Brasil por falta de lideranças políticas. Falta gente séria à frente dos assuntos de Estado”, declarou.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse também que “não há outra saída” e que o caminho para os brasileiros agora é a mobilização em busca da renúncia imediata do presidente da República Michel Temer (PMDB).
Sobre a postura do Gilmar Mendes, ele disse ainda que desde 2009 já alertava para os perigos do atual presidente da 2ª Turma do STF, poderia representar para as decisões mais importantes do Brasil.
Nesse mesmo evento, o ex-ministro do STF passou por uma situação constrangedora. Isso porque o ministro Luís Roberto Barroso, em uma tentativa fracassada de elogiar o homenageado, cometeu uma gafe, chamando-o de “negro de primeira linha”.
A expressão virou motivo de piada entre militantes da causa negra que estavam presentes à cerimônia. Em tom de brincadeira, mas também de reprovação, eles diziam que se o ex-presidente da Corte era de “primeira linha”, eles seriam de quarta, quinta ou mais. Joaquim Barbosa não quis se declarar a respeito da declaração constrangedora e de tom preconceituoso.