Após a transferência a Emdec chegou a instalar o abrigo no local, mas um dos ônibus chocou com a cobertura danificando toda a estrutura de ferro.
Da noite para o dia, os usuários das linhas do Nova Sousas, Joaquim Egídio e Botânico foram surpreendidos sem o ponto de ônibus localizado na Rua Isabelita Vieira, ao lado da Ponte Adhemar de Barros.
Usuários do transporte coletivo reclamam que não foram consultados sobre a transferência do ponto daquele local. Para alguns, a mudança dá maior fluidez ao trafego. Outros argumentam que o descontentamento se dava pelo fato de o ponto final ficar em local inapropriado, perigoso e, ainda, por prejudicar a ultrapassagem de veículos.
De acordo com a Emdec, o ponto de ônibus foi transferido da Avenida Isabelita Vieira para a Avenida Cabo Oscar Rossin para ampliar a fluidez viária na primeira via, que dá acesso à Avenida Dr. Antônio Carlos Couto de Barros e apresenta alto fluxo de veículos. A medida foi tomada após estudos técnicos que buscaram minimizar os impactos no trânsito da parada dos ônibus do transporte público coletivo na via.
Após a transferência a Emdec chegou a instalar o abrigo no local, mas um dos ônibus chocou com a cobertura danificando toda a estrutura de ferro.
Questionados sobre o acidente, a Assessoria de Imprensa da Emdec, informou que a implantação de abrigo no local está sendo estudada pela Emdec, com base na demanda de passageiros para embarque e nas características do calçamento. Os usuários do transporte público contam com abrigo de ônibus (ponto coberto) a 100 metros do local, localizado na Rua Quinze de Novembro, que atende as linhas 390, 391, 391.1, 392, 393, 394, 394.1, 396 e 399.
Enquanto isso, o usuário que já enfrenta o desafio diário no transporte público, só resta esperar a reinstalação do abrigo de ônibus. A revolta é grande por parte dos moradores. “Já tomei bastante chuva aqui. Há meses que espero este abrigo nesse ponto. Virou normal em Sousas. Ponto sem proteção, ônibus lotado e quebrado”, declarou a auxiliar de escritório Luciana da Silva, de 28 anos, que aguarda o coletivo em um dos pontos da Rua Cabo Oscar Rossim.
Cansada da situação, a vendedora Michele de Oliveira, 43, fala em “descaso”. “É o cumulo conviver com a péssima qualidade do nosso transporte e agora sem abrigo. Pagamos caro na passagem, vem desconto do salário da gente pra isso? Ninguém aguenta mais. Ou a Prefeitura acerta essas coisas ou não sei o que vai ser de nós. Chega de descaso né, vamos levar as pessoas a sério”, disse.