A ponte foi aberta, provisoriamente, porque ainda falta a parte da passagem para pedestre e o paisagismo, ou seja, a finalização da obra.
A ponte sobre o Rio Atibaia, localizada na altura do km 122, que liga a Rodovia Dom Pedro I (SP-065) ao distrito de Joaquim Egídio, está quase pronta e será entregue final do ano. A informação é do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
A obra foi realizada por meio de um convênio do DER com a Prefeitura de Campinas. A decisão da construção ocorreu após uma recomendação do Ministério Público, com base em estudos técnicos que indicaram problemas estruturais na antiga Ponte Padre Abel.
Quase um ano e dois meses após a interdição da passagem, as obras tiveram início em dezembro de 2020. O valor do investimento foi de R$ 1,69 milhão.
De acordo com o DER, na via, há duas faixas de rolamento de 3,5m cada, e calçada. Suas dimensões são de 10,48 m de largura e 35,00 m de comprimento e não haverá limitações de veículos.
A ponte foi aberta, provisoriamente, porque ainda falta a parte da passagem para pedestre e o paisagismo, ou seja, a finalização da obra.
Segundo, a assessoria de imprensa do Deputado Carlos Sampaio (PSDB), o parlamentar interviu junto ao Governo do Estado, em agosto de 2020, data em se deu o início à licitação e, em setembro do mesmo ano, as obras começaram a ser executadas.
Ponte liberada para veículos pesados
Em março de 2016, a Rota das Bandeiras, empresa responsável pela administração do Corredor Dom Pedro, implantou na Ponte Padre Abel, dois pórticos limitadores de altura. Na ocasião, o tráfego no local ficou liberado somente para veículos de passeio.
De acordo com a assessoria de imprensa do DRE, com a construção da nova ponte, a circulação de veículos pesados está liberada, desde que respeitada as normas rodoviárias vigentes.
Trânsito no local preocupa moradores
Moradores da Rua Valetim dos Santos Carvalho estão preocupados com a determinação do DRE de liberar o trânsito para veículos pesados; ou seja, caminhões com mais de 2 eixos.
Atualmente, durante a semana, trafegam pela Rua Dr. Heitor Penteado, caminhões que transportam cargas pesadas, animais, maquinário pesado, e etc.
“Naturalmente os motoristas vão preferir passar aqui pela rua e acessar a D. Pedro, que é mais perto e prático. O tráfego de caminhões é muito preocupante, pois as nossas casas são antigas e pode abalar o telhado e a estrutura da casa”, diz uma moradora de Joaquim Egídio.
Da mesma opinião é o morador Paulo César Caetano, nascido no distrito e já registrou acidente envolvendo sua a residência e um caminhão, com baú que passava de quatro metros, que trafegava pela rua, quando esbarrou nos fios de alta tensão, derrubando árvores e causando estrago transtorno na vizinhança. “Ouvi um estrondo muito forte e sai na rua para ver o que tinha acontecido, quando deparei com o galho da árvore caído e o poste de alta tensão no chão. O motorista estava evadindo do local, quando eu o fiz parar. Além do susto, fiquei uma semana sem energia. Não sou contra a ponte, mas a Emdec precisa sinalizar a estrada Dona Isabel Fragoso Ferrão colocando limites de altura para os caminhões”, finaliza preocupado.
“Será um grande transtorno, além das razões citadas pelos vizinhos, tem a questão do barulho. A Emdec precisa fazer um estudo do trânsito no local e limitar a passagem de caminhões acima de dois eixos”, diz Mercante, presidente da Associação de Moradores de Joaquim Egídio.
Em nota, a Emdec informou que já acionou a área sobre a sinalização da Estrada Municipal Dona Isabel Fragoso Ferrão e, em breve vai apresentar projeto do viário.