A economia de Campinas está dando sinais claros de que já superou os efeitos da crise internacional. Dados apresentados hoje (06/11) durante a reunião para avaliação da crise na RMC, mostraram que a cidade não só recuperou o nível de emprego como também ampliou a média de salário. A taxa de desemprego é de 6,4% – 37 mil desempregados. No mesmo período do ano passado a taxa era de 7,0% (42 mil desempregados). O economista da Associação Comercial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, comparou os dados também com o ano de 2000, quando a taxa atingia 16,4% (80 mil desempregados). “Tivemos uma recuperação bastante positiva em termos percentuais. Houve uma redução de quase 31% no número de desempregados e isso mostra a evolução positiva da cidade, apesar da crise”, explicou o economista.
Já a média salarial é de R$1.093,00 superando os anos anteriores e com crescimento de 5% m relação a 2008.O setor que remunera melhor é o da indústria e o que mais emprega é o de serviços (comércio, transporte, etc.). Para o secretário de Trabalho e Renda, Sebastião Moreira Arcanjo (Tiãozinho), as condições estão favoráveis. “Os setores que não foram fortemente atingidos geraram uma dinâmica para o setor de empregos, acelerando a atividade econômica e ajudando a reduzir o impacto da crise”, defendeu. Tiãozinho destacou ainda que a secretaria vai investir em capacitação de profissionais para qualificar a mão-de–obra em Campinas no próximo ano. “Com os investimentos futuros que a cidade vai receber como o TAV, por exemplo, é preciso que a cidade esteja preparada”, afirmou.
Para o vereador Luiz Cirilo (PPS), presidente da Comissão Especial de Estudos (CEE) sobre o tema, é precipitado dizer que a cidade já superou a crise. “Concluímos que a crise ainda está em Campinas, ela não passou. Mas os efeitos que ela produziu aos cidadãos não foram graves como se imaginava”, disse. “Existe um processo de recuperação e nossa expectativa é que haja uma mobilização também do Poder Público para que esses efeitos sejam minimizados cada vez mais”, completou.
Texto: assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Campinas