Afundamento do asfalto expõe fragilidade da drenagem urbana em Campinas
Parte do pavimento asfáltico cedeu no domingo (14) no cruzamento das ruas José Soriano de Souza Filho e Francisco de Angelis, no bairro Vila Joaquim Inácio, em Campinas, após as fortes chuvas dos últimos dias. O local foi interditado por risco à segurança de motoristas e pedestres.
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Segundo a administração municipal, o afundamento foi provocado pela pressão da água acumulada nas galerias pluviais, que teria deslocado uma tubulação subterrânea, provocando a abertura de uma cratera no cruzamento. Equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas foram acionadas logo após o registro do problema.

A área foi completamente sinalizada e o tráfego interrompido como medida preventiva. A Prefeitura informou que os serviços de reparo estão programados para começar na segunda-feira (15), incluindo a recomposição do asfalto e o conserto da tubulação danificada. Até o momento, não há previsão oficial para a liberação total do cruzamento.
O impacto no trânsito da região é acompanhado pela Emdec, que orienta motoristas a utilizarem rotas alternativas enquanto durarem as intervenções. Não há registro de feridos.
Drenagem sob pressão
O caso reacende o debate sobre a capacidade do sistema de drenagem urbana de Campinas em períodos de chuva intensa. Moradores da Vila Joaquim Inácio relatam ocorrências recorrentes de alagamentos e desgaste do asfalto em vias próximas, especialmente após temporais. Técnicos avaliam se o deslocamento da tubulação foi causado apenas pelo volume de água ou se há falhas estruturais pré-existentes na rede subterrânea. A extensão dos danos e a necessidade de intervenções adicionais devem ser definidas após a abertura do pavimento e a inspeção completa do sistema.




