Os distritos de Sousas e Joaquim Egídio estão entre as regiões de Campinas que apresentam risco de transmissão pela febre maculosa, doença transmitida ao homem e animal, principalmente pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense)
Em Campinas são quinze as áreas de transmissão da doença, e as principais estão no Leste e Norte da cidade, regiões com características de zona rural, com condições favoráveis para a proliferação do carrapato-estrela, uma região com vegetação alta e abundante, proximidade com recursos hídricos e a presença de animais silvestres.
Na região Leste de Campinas, foram identificadas oito áreas de contaminação espalhadas entre Joaquim Egídio, Sousas e uma próxima ao município de Pedreira.
O Centro de Saúde de Joaquim Egídio faz um trabalho de orientação periódico, principalmente em áreas que apresentam maior risco, a enfermeira Camila Anacleto afirmou: “Nenhum caso de febre maculosa foi registrado este ano, apenas uma suspeita, mas que após investigação foi constado negativo”.
Em 2011 já foram registradas cinco suspeitas de febre maculosa e no ano passado foram oito suspeitas e uma confirmação, quando a doença encontrava-se em estado avançado e a doente ficou com sequelas.
A enfermeira Gisele Cavinato Gomes, do Centro de Saúde de Sousas, orientou que as áreas de riscos devem ser evitadas, mas se por algum motivo, não se consiga evitar, elas devem se vestir com roupas claras, bota e roupa longa.
Outro fator importante é que as pessoas que manifestarem os sintomas de febre maculosa, devem procurar o mais rápido possível o Centro de Saúde e fazer os exames. “Muitas pessoas chegam até o centro de Saúde apresentando os sintomas da doença. Mas como o procedimento é feito em duas etapas, primeiramente colhemos uma amostra de sangue e após 15 dias é preciso retornar para fazer uma nova coleta, por isso muitas acabam não voltando”, conclui Gisele.





