Região se prepara para receber turistas na Copa 2014
Os turistas que chegarem a partir de agora nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio poderão se orientar através das placas turísticas afixadas na entrada da cidade. As placas já começaram a despertar a atenção de quem passa nas proximidades.
O projeto de instalação e sinalização turística começou em 2007 por iniciativa da Prefeitura Municipal, mas somente agora as verbas federais foram liberadas. O prefeito Demétrio Vilagra (PT) pediu que o trabalho fosse acelerado para ficar pronto até o final do ano.
Foram gastos R$ 500 mil e os recursos foram financiados pelo governo federal, por meio do Ministério do Turismo. Na cidade de Campinas foram instaladas 234 placas. Elas foram divididas em dois espaços para que na parte de cima a informação esteja em português e na parte inferior em inglês. O projeto faz parte do programa para inserir Campinas como cidade sede na Copa de 2014.
Em Sousas foram colocadas 30 placas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), incluindo a área rural. O objetivo, segundo a EMDEC é facilitar o deslocamento de turistas para pontos como praças, shoppings, centros turísticos, etc. Porém, a disposição das placas ficou confusa para os motoristas, pois em alguns casos a placa foi colocada após a passagem da indicação do local ou mesmo de forma que o motorista ou o pedestre não conseguem visualizar a informação, como é o caso apontado na Praça Beira Rio, onde a placa foi instalada em meio a árvores o que dificulta a visualização da mesma.
O subprefeito de Sousas, Nelson Cayres em reunião com a EMDEC, solicitou que seja feito o readequamento das placas. “Na Igreja de Sant´Ana a placa foi colocada em frente ao patrimônio histórico, encobrindo o monumento e desvalorizando o seu teor artítisco”, diz Nelson.
Sobre a disposição das placas a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), informou que vai fazer a recolocação das mesmas. “O serviço foi executado por uma empresa contratada por licitação e o trabalho foi feito nos moldes apresentados no projeto de 2007 e de lá para cá muitas árvores cresceram”, afirma Clair Inácio, analista de trânsito.
Segundo Clair, a segunda etapa de colocação das placas, além de destacar a região como polo gastronômico, vai envolver mais as áreas rurais que não foram contempladas nesta primeira ação. “Nas estradas de terras, a sinalização é bem mais complicada, pois existem vários cruzamentos que não tem referência”, conclui Clair.