Campinas, sempre foi a menina de olhos de ouro de todo político, seja ele campineiro, ou não. A cidade vive hoje, refém de grupos políticos bancado pelo capital de empresários que tem como único interesse o orçamento anual da cidade que chega por volta de três bilhões de reais.
O que vemos por aí é um discurso de políticos que se dizem preocupados com a cidade, com o povo campineiro, e tantas outras baboseiras que nenhum campineiro aguenta mais ouvir.
Se assim fosse, estes mesmos vereadores que estão aí, já teriam cumprido com o seu papel de fiscalizar o Executivo e impedido que a cidade chegasse a este caos que chegou. Se na época do ex-prefeito Dr. Hélio de Oliveira Santos, estes mesmo vereadores tivessem cassado seu mandato, ao invés de apoiar e fazer parte do governo, com certeza Campinas não precisaria passar por este vexame nacional.
Campinas está perdendo desde 2004 quando um povo insano elegeu o Dr. Hélio. Depois perdeu 2011, e já perdeu 2012 e quem sabe poderá, se tudo der certo, recuperar alguma coisa em 2013, caso o povo consiga eleger um bom prefeito para esta cidade.
Campinas é hoje uma cidade sem leis, não há comando, não temos políticos competentes, com o caixa zerado, sem investimentos. Virou terra de ninguém, principalmente depois que o prefeito interino declarou que governará a cidade com os vereadores. Ora essa, cara pálida, a responsabilidade de governar é do prefeito. Mas, novamente o Executivo quer governar com o Legislativo de forma que ele não cumpra seu papel de legislar e fiscalizar.
O esquema em Campinas foi todo premeditado desde quando houve a troca de presidência na Câmara Municipal de Campinas. Desde aquela época as cartas já tinham sido marcadas. Para entender o esquema é só acompanhar os últimos acontecimentos.
O vereador Artur Orsi declarou em entrevista a Rádio CBN, que não votaria no Pedro Serafim porque a base de seu governo era a mesma do Dr. Hélio de Oliveira Santos. Por aí se entende que o esquema não mudou nada.
È bom lembrar ainda que, o Dr. Hélio não está morto politicamente. E mais, o seu poder não é mais a caneta, agora ele detém nas mãos, o poder do dinheiro e, diga-se de passagem, são muitos milhões de reais.
Parece que estou tendo um dejà vu, porque já vi este filme e não faz muito tempo.




