Os comerciantes, localizados no início da Avenida Coronel Alfredo Augusto do Nascimento, reclamam da invasão de ratazanas, gambás e outros bichos peçonhentos em seus estabelecimentos devido ao mato alto do Ribeirão Cabras.
A dona de um dos comércios, que prefere manter-se anônima, disse que já fez três reclamações na Subprefeitura de Sousas, solicitando a limpeza do mato alto localizado nos fundos das propriedades. Porém, nada foi feito até o momento.
Ela explica que os comércios estão instalados em prédios antigos e pela proximidade do ribeirão ficam vulneráveis a este tipo de problema. “Meu medo é a proliferação destes animais e de doenças”, desabafou. Ela acredita que roçando o mato alto a invasão diminuirá.
A falta de saneamento básico também é apontada pelos comerciantes como um agravante da situação. “No fim de tarde o cheiro de esgoto é insuportável”, reclama outra comerciante. Os estabelecimentos comerciais que circundam o riacho jogam esgoto in natura diretamente nas águas. “Bares e restaurantes aproveitam a falta de saneamento básico e fazem a limpeza das caixas de gorduras e jogam os resíduos diretamente no ribeirão”, reclamam.
O mato alto chega a entrar pelas frestas das janelas, segundo eles. “Outro dia puseram fogo no capim. Pensamos que havia um incêndio na rua de tanta fumaça”, contou o funcionário de uma loja de ferragens. Para ele, o distrito está abandonado. Alguns comerciantes pretendem roçar, mas temem estar infringindo a lei por ser área de proteção ambiental.
Ainda segundo informações dos proprietários, a mata ciliar era constantemente roçada, justamente para que problemas como este não acontecessem. Porém, há alguns anos o serviço não acontece. “Não há manutenção e a subprefeitura não realiza o serviço”, disseram
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura se a mata estiver em área de preservação ambiental há necessidade de uma autorização da Secretaria do Meio Ambiente. O subprefeito Joaquim Bulgarelli disse que o serviço deve ser realizado nos próximos dias.
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