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terça-feira, dezembro 23, 2025
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Parque Maracajú em Sousas sofre com a falta de asfalto desde 1979

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A Associação de Moradores já entrou com vários protocolos na Prefeitura, mas sem nenhum resultado

Ruas esburacadas, lixo, pedregulhos e lama, este é o cenário vivido pelos moradores do Parque Maracajú em Sousas. Quem mais sofre com o descaso das autoridades é uma família de deficientes visuais que fazem o trajeto diário para chegar até o ponto de ônibus.
A Associação de Moradores do Parque Maracajú já registrou vários protocolos na Prefeitura de Campinas solicitando o asfaltamento e a implantação das canaletas. Estas obras estão sob os cuidados do engenheiro responsável, que alega ainda estar analisando como serão feitos os trabalhos no bairro.
“Na última reunião da Associação, foi distribuído para os participantes uma carta com os protocolos da prefeitura com diversas solicitações. Os protocolos se referem a implantação das canaletas para águas fluviais e da pavimentação das ruas, além da criação de calçadas. Dentre estes protocolos, alguns foram feitos individualmente por alguns moradores, mas tentamos unir todos para andarmos em sintonia com as solicitações.” Afirmou o presidente da Associação.
Segundo os moradores, foi feito uma parte do asfalto e uma passagem da tubulação na época em que o Clube Irapuã estava executando as obras na avenida e o trânsito tinha que ser desviado para a Rua Maria Frata de Paula.
“Eu moro na Luis de Paula e lá o tráfego está inviável, não temos infra-estrutura. As peruas se recusam a subir a rua para pegar as crianças para levar à escola, as mães têm que descer até a avenida para deixá-las. A prefeitura alega que a rua não é regular, por isso não melhoram as condições, mas sei de muitos lugares irregulares que tem asfalto e calçadas”, informa Germa Enriquez, tesoureiro da Associação.
Os moradores disseram ainda que a Prefeitura esteve várias vezes no local, mas não chegou a executar o trabalho de recapeamento, ficam apenas na promessa. A situação se agrava mais quando chove. As duas bocas-de-lobo que existem entopem, ninguém consegue transitar, pois a água da chuva carrega todo o entulho abrindo novos barrancos.
“Já torci o tornozelo porque a rua é intransitável e a gente depende de ônibus. A subprefeitura não faz nada, já cansamos de fazer abaixo-assinado”, completa Jefson Sacramento Silva, morador e deficiente visual.
Os próprios moradores do bairro é que estão fazendo a manutenção do local, inclusive a limpeza das ruas, a poda dos matos e o recolhimento dos galhos e folhas, sendo que este serviço é de responsabilidade da subprefeitura.
Outro agravante apresentado pelos moradores é a falta de calçadas e rede de esgoto.
“A gente se sente até impotente, porque não tem a quem recorrer, tentamos diversos meios e não conseguimos nada. Tem dia que temos que ficar em casa por não temos como transitar. Recentemente, minha tia caiu e se machucou, tendo que dar ponto no joelho”, reclama Andréia Rodrigues de Sales, deficiente visual e moradora do bairro.
Um dos moradores, que prefere não se identificar, diz que as casas são taxadas pelo IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que é altíssimo, enquanto que outras casas que estão dentro dos condomínios, pagam os impostos para o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que cobra um valor anual irrisório.

Caroline Nunes

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