Temerosos, de início, que a construção de uma nova via de acesso a Sousas pudesse influenciar na movimentação de clientes e reduzir o volume de negócios e atendimentos, os comerciantes de Sousas dizem, agora, que a abertura da nova Mackenzie ao tráfego só trouxe, e ainda trará, benefício a Sousas.
Gerente de uma padaria na Avenida, Jair Cremasco avalia que a nova via pouco interferiu no fluxo de clientes no estabelecimento. “Não atrapalhou em nada. Ao contrário, só trouxe benefício para Sousas”, comenta. Embora, segundo ele, a redução do movimento de veículos pela Avenida Antonio Carlos Couto de Barros, seja visível a olho nu, a relação de fidelidade e de confiança dos clientes é determinante para a manutenção do movimento na padaria. “O costume faz freguesia”, considera.
Com a experiência de quem acompanha o movimento diário de veículos na Antonio Carlos Couto de Barros há três anos, Lidiornel Rodrigues Soares, gerente do Posto Avenida Sousas, de bandeira Shell e tradicional na via, diz ser visível a redução do movimento de carros na avenida. Mas considera ser cedo ainda para avaliar se haverá ou não influência da abertura da Mackenzie nos negócios do posto.
Segundo ele, na primeira semana pôde constatar uma redução de cerca de 5% no volume de atendimento. Mas acredita que isso não perdure. ‘”É preciso esperar pelo menos um pouco mais de um mês para uma avaliação mais segura e concreta”, comenta. Mas destaca que a clientela fiel, aquela que gosta do atendimento, dos serviços do posto, não deixará de freqüentá-lo por conta de um novo acesso. “Quando precisar abastecer, certamente deixarão de trafegar pela Mackenzie e passarão por aqui”, pondera.
Na unidade da farmácia, também situada na Couto de Barros, o movimento se manstém inalterado, segundo uma funcionária que não quis ter seu nome divulgado. “Não percebemos nenhuma alteração. O movimento, em dias maior, em outros menor, tem se mantido inalterado”, assinala.
Do mesmo modo, uma funcionária da banca de frutas, legumes e verduras localizada na Avenida Mário Garnero, que também não quer seu nome divilgado, diz, igualmente, que só vê vantagens até agora na abertura da nova Mackenzie. “O número de carros passando na avenida diminuiu muito. Mas o de compradores no estabelecimento não seguiu a mesma tendência. Ou seja, continuamos trabalhando bastante”, disse.
