O ministro do Esporte, Orlando Silva, reuniu-se com o diretor do Comitê Intertribal, Memória e Ciência Indígena, Marcos Terena, para debater a realização dos Jogos dos Povos Indígenas – 2009. Ficou acertada a efetivação de um convênio de repasse de verbas do Ministério do Esporte no valor de R$ 1 milhão para realização da décima edição da competição. “Uma solenidade de assinatura do convênio será realizada em breve”, anunciou Silva. Também participaram do encontro a secretária Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer, Rejane Penna, e o índio Carlos Terena
Marcos Terena ficou satisfeito com o resultado do encontro. Ele acredita que a consolidação dessa parceria tem muito a colaborar com a união dos povos indígenas por meio do esporte. A previsão é que esta edição dos jogos reúna 1.200 índios, representando 33 etnias brasileiras. O público estimado é de 50 mil pessoas durante uma semana de atividades esportivas e culturais.
Os jogos também contarão com a participação de aborígenes canadenses e australianos. “A chegada de parentes de outros países visa a realização dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em 2014, no Canadá”, informou Marcos Terena.
Os Jogos dos Povos Indígenas deste ano já têm data programada. Vão acontecer de 31 de outubro a 07 de novembro. O local, ainda não definido, porém a cidade de Paragominas, no Pará, é forte candidata a sediar o evento. O município, que já declarou interesse em receber a competição, é referência tradicional indígena, por contar em seu território com duas etnias – Tembé e Kaäpor.
Na reunião da última quinta-feira (27), Rejane Penna disse que já está acertada uma vistoria na infra-estrutura da cidade. “Estaremos enviando nos próximos dias um técnico do Ministério do Esporte para conferir de perto as reais condições do local indicado para o evento”, informou.
Confiante no sucesso do evento, a secretária da SNDEL aposta que por meio de mais essa realização dos jogos seja, realmente, estruturada a marca da parceria entre o governo federal e os povos indígenas brasileiros. “Onde a diversidade cultural seja usada enquanto ferramenta de política pública”, completa.




