
em inglês “follow the money” (siga o dinheiro)
O policial militar reformado Ronnie Lessa foi apontado como o autor dos 13 tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes e foi preso nesta terça (12). Ele morava no mesmo prédio de Jair Bolsonaro (até ser eleito presidente) e já recebeu homenagem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 1998, depois de perder uma perna em um atentado a bomba há dez anos. Lessa, de 48 anos, foi preso na Operação Lume. Além dele, a força-tarefa prendeu o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, apontado como motorista do carro que perseguiu a vereadora. Queiroz foi expulso da PM em 2015.
O atentado que matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes completa um ano nesta quinta-feira (12).
“Para terminar de desvendar o bárbaro assassinato de Marielle, um dos caminhos é ir atrás dos fluxos financeiros dos quadrilheiros milicianos. O tesoureiro deles está solto”, sugeriu o governador do Maranhão, Flavio Dino.
O governador exerceu a função de juiz federal por mais de uma década e usou seu Twitter para indicar o caminho para se descobrir os mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Dino utilizou a conhecida expressão em inglês “follow the money” (siga o dinheiro): “Vale o tradicional lembrete, já muito conhecido: follow the money. Para terminar de desvendar o bárbaro assassinato de Marielle, um dos caminhos é ir atrás dos fluxos financeiros dos quadrilheiros milicianos. O tesoureiro deles está solto. Basta achá-lo”, tuitou.