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quarta-feira, agosto 6, 2025

Gasolina apresenta 18% de variação nos preços durante o ano e mantém comportamento de alta desde maio, aponta estudo

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Combustível registrou aumento de 0,94% em outubro e foi encontrado nas bombas a R$ 4,591

Segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a gasolina registrou aumento de 0,94% em outubro frente ao mês passado. O comportamento de alta do combustível é sentido desde o mês de maio e vem crescendo gradualmente, até chegar ao valor atual de R$ 4,591.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, o preço do combustível chegou a variar quase 18%, tendo seu pico em janeiro, R$ 4,728, e o valor mais baixo apresentado em maio, a R$ 4,005. “Desde a retomada das atividades, a gasolina tem avançado nos postos de todo o País, com preços voltando a patamares similares ao do ano passado. Em outubro de 2019, o litro do combustível apresentava a média de R$ 4,564”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

A gasolina apresentou aumento em todas as regiões brasileiras, chegando a 1,63% de crescimento na Região Centro-Oeste, que registrou o litro mais caro, R$ 4,685. Já na Região Sul o avanço foi o menor no País, de 0,5% e fechou o mês em 4,386. A variação de preços nas regiões também se destaca no período, com o estudo apontando qeu abastecer com a gasolina foi cerca de 6% mais barato no Sul do que no Centro-Oeste, durante o mês de outubro.

Já o etanol teve aumento de 0,49% no fechamento deste mês, ficando em R$ 3,523. No acumulado do ano, o combustível chegou a variar 17% nos preços, atingindo seu valor mais alto em fevereiro deste ano. A única região em que o combustível apresentou queda foi no Norte do País, ficando 1,09% mais barato do que em setembro. Em todas as outras regiões brasileiras o combustível manteve o comportamento de alta. O valor mais caro foi registrado nos postos do Norte, a R$ 3,715, e o menor na Região Centro-Oeste, onde chegou a ser encontrado a R$ 3,205.

O preço do diesel apresentou queda de 0,4% no fechamento do mês de outubro, sendo encontrado nas bombas a R$ 3,683. De acordo com o levantamento, no acumulado do ano, de janeiro a outubro, o combustível chegou a variar quase 23%, tendo o seu maior valor de 2020 no mês de janeiro (R$ 3,974) e o mais baixo (R$ 3,238), no mês de maio.

O diesel S-10 apresentou queda ainda maior em outubro, ficando 0,51% mais barato frente ao mês de setembro. A média de valor para o combustível no último mês foi de R$ 3,728. No acumulado do ano, o diesel S-10 chegou a variar quase 24%.

A Região Norte figurou com os preços mais altos do País, tanto para o diesel comum como para o diesel S-10, com médias de R$ 3,925 e R$ 3,951, respectivamente. A Região Sul apresentou o valor mais baixo para os combustíveis, fechando em R$ 3,333 e R$ 3,384.

“Podemos observar que o preço do diesel apresentou queda em todas as regiões brasileiras, tendo a maior baixa na Região Sudeste, em que o combustível ficou 0,85% mais barato do que em setembro. Já o Centro-Oeste figurou com o maior recuo para o diesel S-10, com o litro 76% mais barato nas bombas da região”, acrescenta Douglas Pina.

Diesel teve variação de mais de 17% entre os estados cortados pela Rodovia BR-101

Dentre os postos de abastecimento dos 11 estados cortados pela Rodovia BR-101 e analisados pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o Pará apresentou os valores mais caros para o diesel comum e o diesel S-10 figurando para ambos os combustíveis com a média de R$ 3,802. O estado mais barato foi o Rio Grande do Sul com R$ 3,245 e R$ 3,304 respectivamente.

Já a gasolina ao longo da rodovia apresentou o valor mais caro no estado do Rio de Janeiro, sendo encontrada a R$ 4,932, e o menor em Santa Catarina, onde apresentou média de R$ 4,236. “A gasolina também apresentou uma variação de preços significativa nos estados, quase 17%”, completa Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.

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