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sábado, setembro 21, 2024

Novo livro de Zibia Gasparetto reúne histórias reais de ouvintes sobre fenômenos paranormais

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No ano em que comemora 82 anos de idade, a escritora Zibia Gasparetto presenteia os leitores com o lançamento do livro Eles continuam entre nós. Trata-se de uma coletânea de histórias reais vivenciadas por leitores e ouvintes sobre experiências que só podem ser explicadas pela intervenção de seres de outras dimensões, sem qualquer lógica materialista. O livro tem 200 páginas e traz o selo da Editora e Gráfica Vida & Consciência. Trata-se do 32º livro da escritora, que soma mais de 9 milhões de livros vendidos e 25 milhões de leitores.

A proposta de Zibia Gasparetto é mostrar, por meio destas histórias reais, que os espíritos desencarnados continuam agindo no mundo físico e provocando acontecimentos que não podem ser explicados. A autora esclarece, no entanto, que estes fenômenos naturais obedecem às leis universais e, se estudados devidamente, sem as crendices do sobrenatural, nos auxiliam a compreender como a vida funciona de fato e como devemos agir para obtermos melhores resultados e sermos mais felizes.

A idéia surgiu em uma das edições do programa Conversando com você, que Zibia apresenta na rádio Mundial de São Paulo, nas manhãs de quinta-feira. Alguns ouvintes telefonam para participar do programa e contam fatos que aconteceram com eles, pedindo à Zibia Gasparetto que esclareça os fenômenos paranormais.

“Comecei a pesquisar os fatos e pedi aos ouvintes que vivenciaram alguma experiência que me escrevessem, contando o ocorrido. O resultado foi maravilhoso. Os fatos são narrados neste livro tal qual aconteceram. Alguns são contados por pessoas que não tinham nenhuma experiência com mediunidade nem com comunicação de espíritos. O interessante é que elas tiveram coragem para me contar o que nunca haviam comentado com ninguém, com receio de serem ridicularizadas”, relata a escritora.

Interferência dos espíritos

Zibia Gasparetto já publicou 29 livros psicografados (capacidade atribuída aos médiuns de escrever mensagens ditadas por espíritos) e dois de sua autoria, um com histórias reais extraídas das cartas respondidas a leitores da revista Contigo!, e, outro, que está lançando agora, com relatos comentados por ela, e contados por ouvintes da Rádio Mundial.

Para ela, acreditar na vida após a morte do corpo físico é uma questão de vivência. No entanto, por preconceito, receio de iludir-se com coisas perigosas ou mesmo pretendendo fugir do confronto inevitável da morte, a maioria das pessoas só resolve encarar os fenômenos espirituais com seriedade depois de sofrer perdas de toda sorte: a morte de um ente querido, a falta da saúde, do emprego, do dinheiro ou da paz, por exemplo, aparecem para sacudir a indiferença sobre o assunto.
Sem encontrar remédio nos meios convencionais, as pessoas deprimidas, angustiadas, descrentes, cansadas e insones, buscam o “alternativo”: médiuns, terapeutas e a medicina holística, iniciando um processo de reintegração espiritual, de recuperação dos verdadeiros valores da alma, o que pode demandar várias encarnações.

“Em minha vivência com os amigos espirituais descobri que existem caminhos menos dolorosos e que é possível conquistar o desenvolvimento da consciência sem tantos sofrimentos. Só que, para isso, a pessoa terá de pagar o preço do esforço próprio, da coragem de confrontar os valores falsos nos quais acreditou até agora”, conta.

Para a escritora, divulgar estes casos é abrir a possibilidade para o entendimento, para a compreensão de que os padrões que nos foram impostos (para beleza física, formação profissional, para a vida em família, para o relacionamento afetivo etc.) estabelecem crenças, obstruem a livre manifestação, impedem a pessoa de amar com naturalidade e criam bloqueios e conflitos. Pela experiência de Zibia, quando todas as portas parecem se fechar, só a fé na espiritualidade pode renovar a confiança na vida e fazer com que a pessoa reaja.

Exemplo de um dos relatos publicados no livro
Um Presente Especial

Dalvina residia muito distante da cidade onde sua mãe morava. Quando ela adoeceu, não conseguiu visitá-la, por mais que desejasse.
Depois de alguns meses, quando sua mãe faleceu, ela ficou inconformada. Não só por não ter ido vê-la com vida como por só ter recebido a notícia de sua morte depois do funeral.

Abalada, ela chorava muito. Dizia que todas as suas irmãs haviam ficado com algum objeto que pertencera à mãe como lembrança e somente ela não ficara com nada. Por mais que a família procurasse confortá-la, ela não parava de chorar.
Uma noite, Dalvina sonhou com sua mãe que lhe pedia com insistência:
– Filha, não chore mais. Fico muito perturbada quando você chora. Ajude-me a encontrar a paz.

– Não consigo, mãe. Eu gostaria de ter ido me despedir de você, mas não pude! Depois, todas ficaram com alguma lembrança sua, menos eu.

– Não se atormente mais com isso. Eu deixei uma lembrança para você também. Procure naquele seu baú onde guarda coisas antigas e vai achar.
O sonho foi tão vivo que no dia seguinte Dalvina contou ao marido, que respondeu:

– Eu não acredito em sonhos. Em todo o caso, se você quiser vá dar uma olhada…
Dalvina deu um tempo, rezou, pensou, pensou até que decidiu abrir o velho baú. Dele foi tirando tudo o que havia. Bem no fundo, encontrou um terço que ela reconheceu como sendo o que sua mãe sempre usava.

Aquele terço pareceu-lhe uma jóia preciosa. Pegou-o com carinho e contentamento.

Depois de muito tempo, suas irmãs foram visitá-la. Conversaram muito contando as novidades e por fim Dalvina foi buscar o terço, contando o que havia acontecido e como o encontrara no baú.

Naquele momento, uma de suas irmãs levantou-se surpreendida e exclamou:
– Como ele veio parar aqui? Eu mesma o coloquei nas mãos da mamãe dentro do seu caixão. Ela foi enterrada com ele!
***

As lágrimas de Dalvina, sua tristeza, estavam perturbando a paz do espírito de sua mãe. Quem morre deixa tudo no mundo e parte para a outra vida sem saber ainda o que vai encontrar. Sente-se só e precisa de certo tempo para se equilibrar e aceitar a mudança. Alguns ficam em estado de semiconsciência, como em um sonho, outros adormecidos.

O estado de lucidez é relativo ao desenvolvimento espiritual de cada um. Varia de pessoa para pessoa, de caso para caso, dependendo do gênero de morte, da aceitação da separação dos seres amados e do desapego das coisas materiais que deixou na Terra.

Por tudo isso é difícil saber como será essa fase para cada pessoa. O que se sabe é que quando os familiares que ficaram aceitam o fato com naturalidade, mandam pensamentos bons, as pessoas têm mais facilidade para vencer esses momentos.
Quando alguém fica inconformado, lamenta-se, chora, exala energias de tristeza e dor, elas fatalmente vão envolver o desencarnado. Alguns não conseguem seguir seu novo caminho em paz por causa disso.

Foi o caso da mãe de Dalvina. Ela estava consciente e resolveu dar um jeito na situação. Certamente os espíritos que a amparavam a ajudaram, permitindo que ela encontrasse a filha em sonho, o que é muito comum acontecer.
Mas ela fez mais. Sabia que só com o sonho a filha não iria acreditar. Precisava dar a ela alguma coisa que a confortasse. Assim, transportou o terço que haviam colocado em suas mãos no caixão até o velho baú.

Como ela fez isso? Certamente conseguiu com o auxílio de outros espíritos uma quantidade de ectoplasma (que permite aos espíritos manipularem a matéria densa), que a fez realizar esse fenômeno de transporte.

Dessa forma, deu a toda a família uma prova de amor, e mais ainda da sobrevivência do espírito após a morte. Conhecer essa realidade conforta, aumenta a confiança na vida e ajuda a encontrar a paz.

Caso enviado por:
Dolores de Carvalho Rocha (filha de Dalvina)
Rua Bacelar, 342
Parque da Mooca – São Paulo

Ficha Bibliográfica
Eles continuam entre nós
Coletânea de casos organizados por Zibia Gasparetto
200 páginas
Preço sugerido: R$ 22,00
Editora Vida e Consciência

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