Diversos moradores da Rua Monsenhor Emílio José Salim, tombada pelo CONDEPACC no ano passado, reclamam da falta de segurança no local. Várias ocorrências vem sendo registradas, principalmente roubos e furtos em residências e carros. Os moradores alegam ainda que no tempo de festas juninas o perigo é maior, pois a rua é interditada para aumentar a capacidade de público e estrutura nas festas da Praça Beira Rio, atraindo uma grande quantidade de pessoas nas imediações e deixando outros locais da rua desertos e com acesso difícil. Moradores dizem que a Prefeitura decidiu não fechar mais a rua, mas no sábado, 17 de junho, na Festa X, ela foi interditada por necessidade de organização da festa.
Além disso, a quantidade de árvores, uma das qualidades da rua, atrapalha a iluminação no período noturno, favorecendo a ação de criminosos, que podem se esconder em garagens e terrenos baldios. Em conversa com moradores da rua, a reportagem do Jornal Local apurou que algumas casas já foram assaltadas duas vezes, no ano passado e no atual, nesse mesmo período de festas.
Um morador que preferiu não se identificar por motivos de segurança, disse ainda que é necessário um posto da Polícia Militar funcionando 24 horas em Sousas e Joaquim Egídio, pois na última vez que sua casa foi assaltada, a viatura demorou 40 minutos para chegar, quando os criminosos já haviam ido embora. Atualmente, o posto funciona no atendimento ao público no horário comercial, e uma viatura permanece 24 horas no distrito. “Temos que pressionar essa Conseg, que na realidade não consegue nada”, disse em relação ao Conselho Comunitário de Segurança de Sousas e Joaquim Egídio, que hoje se encontra desativado. Com medo, os moradores estão investindo em segurança privada, como escoltas, muros altos, alarmes, cercas eletrificadas e câmeras de vigilância.
O 3° Sargento Evandro Dites, da Polícia Militar, disse que a prioridade da PM é o atendimento às solicitações do 190, mas que Sousas é privilegiada pois conta com uma viatura fazendo patrulhamento 24 horas na região do distrito. Quando solicitado, mais viaturas reforçam o patrulhamento e atendem às ocorrências: “Nesses casos de ocorrências constantes, o cidadão deve fazer um ofício solicitando um policiamento ostensivo, pois a Polícia tem a prioridade de atender as emergências do 190”, declarou Dites. Apesar do contingente populacional de Sousas e Joaquim Egídio, a PM não planeja atualmente instalar um posto 24 horas.
por André Monteiro
Moradores da Emílio José Salim reclamam de falta de segurança no período de festas
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