O subprefeito de Sousas Antonio Zanatta e as organizações envolvidas no projeto de inclusão social dos moradores do Beco Mokarzel; reuniram-se com o grupo do Brasil Invest, empresa que está custeando o aluguel das famílias do Beco assegurando assim a continuidade do projeto. “Com a mudança de governo, precisamos garantir o pagamento dos R$ 6.000,000 de aluguel”, disse Zanatta.
Os envelopes para licitação foram abertos no dia 29 de novembro e a empresa ganhadora da concorrência foi a …..
Segundo Zanatta, as obras de infra-estrutura, saneamento básico, esgoto, água fluvial para evitar erosões, devem começar até o final de dezembro e será bem diferente daquela que foi implantada no Jd. Conceição.
O projeto da construção das casas prevê que no futuro os moradores possam ampliá-las. Das 80 casas que serão construídas; 56 serão ocupadas pelos moradores do Beco Mokarzel e as outras 24 serão destinadas às famílias do Jardim Belmonte que ainda moram em áreas de risco. A prioridade será dada para as famílias que estão mais expostas às enchentes. Esta avaliação será feita pela Defesa Civil e a Cohab, informou o subprefeito.
Projeto de Inclusão Social
Todo o projeto está voltado para reintegração das famílias a sociedade. Eles terão espaço para o cultivo de horta comunitária, aprendizado de artesanato, bordados, seguindo o mesmo conceito aplicado aos usuários do Cândido Ferreira.
Já a Ong do Jaquatibaia desenvolverá um projeto voltado para capacitar profissionalmente estas famílias, para as funções de garçom, cozinheiro entre outros. Segundo informou o presidente José Carlos. “Nós queremos preparar profissionais para atuarem na economia local. E pretendemos utilizar estas pessoas também para o projeto de reconstituição da mata ciliar da região”.
Paternalismo?
Por que há tantas Instituições, prefeitura, ongs envolvidas nos problemas desta comunidade, sendo que outros campineiros vivem situações iguais ou piores em relação à moradia? Estas casas não poderiam ser construídas em outro bairro da cidade de Campinas?
Zanata – Muitos deles nasceram em Sousas, tem suas raízes aqui no distrito. O perfil destas pessoas é de mulheres que trabalham como empregadas domésticas e muitas são discriminadas pelo fato de morarem no Beco. Neste grupo temos também pessoas desempregadas e por isso são marginalizadas e perderam sua identidade. A psicóloga Sheila Bourdon está desenvolvendo um trabalho de resgate da auto-estima com estas famílias.
Ong Jaguatibaia – Moradia é um direito de todo cidadão brasileiro e está na Constituição. Porém quando há situações de “risco eminente”; é dever do Município tomar as devidas providências para remoção destas famílias.
A questão jurídica e a manutenção das despesas
O valor da dívida estimado em R$ 5.000,000, 00 do Cândido Ferreira com a Sanasa será perdoado integralmente e o terreno de 1.000 metros quadrados avaliado hoje em R$ 500, 000,00 passa a ser de propriedade das famílias. Eles terão a escritura das casas, mas não poderão vende-las. Se algum dia houver esta intenção, deverá ser negociado diretamente com a Cohab seguindo os mesmos critérios adotados para os mutuários de casas populares.
“As famílias vão pagar apenas uma parte da construção, ou seja, pagarão uma mensalidade mensal de acordo com a condição financeira de cada família. Em relação às contas de consumo de água e luz, iremos capacitar e reintegrar estas pessoas ao mercado de trabalho para que custeiam suas despesas mensais. Para isso os moradores estão constituindo uma Associação de Bairro” esclarece o subprefeito.
Projeto Sevilha
A PUC (Pontifica Universidade Católica de Campinas) juntamente com a ONG do Jaguatibaia, Prefeitura celebra uma parceria com a Ong “Arquitetura e Compromisso Social” de Sevilha na Espanha que pretende custear projetos nas áreas ambientais e sociais.
Subprefeito Zanatta fala de inclusão social
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