Assimilar os ensinamentos vivenciais é mais difícil do que os acadêmicos. Nossas construções diárias exigem destruição de mazelas que costuma impregnar nossas almas. Meu mar existencial é sem fronteiras e sem redes. Nada fica retido no meu mundo intimo. Meu fluxo interior é de uma leveza imensa que tragédia nenhuma consegue sair do fundo e elevar as ondas fazendo afogar. Não abandono sua existência apenas compreendo que amplitude da vida sempre permite um espaço onde podemos saudavelmente escapar de suas conseqüências. Cicatrizes são piores do que as feridas. Extirpar suas raízes é plantar no seu lugar soluções vivas no jardim da inteligência.
Alojar dentro de nós problemas é fortalecer as bases de nossa construção intima de tormentos perturbadores do encanto vivencial que deve nortear nosso cotidiano.
Para expulsar os problemas a melhor arma sem duvida nenhuma são as soluções. Lamentações e indolência levam os problemas a residir em nós cativamente e eternamente.
Hoje escrevendo a vida no quadro negro vejo que a melhor frase é a seguinte: o ser humano moderno produz problemas demasiadamente na sua fabrica rotineira. 90% dos problemas humano são evitáveis e somente 10% inevitáveis. Os problemas inevitáveis são raríssimos e é por isto que parece que eu vivo num mundo mágico, pois na atualidade só vivencio os problemas inevitáveis, e mesmo assim isto não quer dizer que são insolúveis.
Hoje sou doutorado em filosofias de bem viver. Aumento cada vez mais a coletânea que faz minha existência valer a pena. Por isto julgo inteligente é para enfrentar esta brava vida. Não escondo da realidade, mas mim protejo desta realidade ruim com oportunidade de que abertura de novo sol trazer novos fluidos positivos para minha existência. Cortejo à sutileza da vida e a rusticidade existencial enfrento com polidez de um artesão.
Domestique seu intimo, pois somente assim estará atraindo para seu baú pedras reluzentes capaz de eternizar seus sentidos, expulsando os problemas sendo arredio com suas tentativas de alojar em nós eternamente.
JUAREZ ALVARENGA
