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quinta-feira, julho 3, 2025

Fotógrafos são atingidos por bomba de gás lacrimogêneo durante protesto no RJ

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O Sindicato dos Jornalistas do município do Rio de Janeiro (RJ) criticou a atuação da Polícia Militar (PM) durante mobilização de professores do estado em frente à sede da Assembléia Legislativa (Alerj), na última terça-feira (8). Na ação, os repórteres fotográficos, Felipe O’Neill e Marcelo Franco , dos jornais cariocas O Dia e Extra respectivamente, foram atingidos por bomba de gás lacrimogêneo arremessada pelo Batalhão de Choque da PM.

Os professores da rede estadual de ensino entraram em greve na última terça. No mesmo dia, manifestantes foram em direção à Alerj para pedir aprovação de emendas a um Projeto de Lei assinado pelo governador Sérgio Cabral. Segundo o Sindicato dos Jornalistas, houve tentativa de cercear o trabalho da imprensa durante o protesto.

Presentes para cobrir a manifestação, os repórteres fotográficos foram atingidos por estilhaços de bomba durante a ação militar.

“Eu só senti o estilhaço de bomba no peito. Não teve como correr. Foi a um metro, um metro e meio de mim (…) Começou a doer muito, senti falta de ar”, disse Franco ao Portal IMPRENSA.

O fotógrafo do Extra teve queimadura de primeiro grau, por conta dos estilhaços, e diz que o incidente “faz parte da profissão”. Franco ressaltou ainda que, apesar do susto, não moverá ação contra o estado pelo ferimento.

“No tumulto, não dá para distinguir quem é manifestante ou não. Eles (policiais) perdem o controle. Utilizam a bomba para fazer as pessoas dispersarem”, disse. “Daí eu processo o estado, eles dizem que a culpa é dos professores. Fica nesse jogo de empurra-empurra. Vou me aborrecer à toa”.

Ao todo, 11 pessoas ficaram feridas durante a manifestação. De acordo com informações do jornal O Globo, foram arremessadas três bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Oito pessoas foram atendidas pelo setor de emergência da Assembleia e, mais tarde, seis delas encaminhadas ao Hospital Souza Aguiar. Um diretor do Sindicato Estadual dos Professores de Educação (Sepe) foi detido por desacato à autoridade.

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