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Capitão da Seleção de 70 dá a receita para ser líder

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O capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira, conquistado na Copa do Mundo de 1970, no México, Carlos Alberto Torres
O capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira, conquistado na Copa do Mundo de 1970, no México, Carlos Alberto Torres

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) prestou homenagem aos esportes olímpicos na vigésima oitava edição da Super Rio Expofood, aberta ontem (16) no Riocentro, e pretende aplicar ao setor a lição de liderança dada pelo ex-capitão da Seleção Brasileira de futebol, Carlos Alberto Torres, que falou aos supermercadistas.

Para o presidente da Asserj, Fábio Queiroz, os brasileiros têm de adquirir conhecimentos para poder driblar o atual momento econômico de dificuldade. “E o Carlos Alberto nos deu uma lição de equipe e liderança. Um capitão da maior equipe de todos os tempos nos traça um paralelo sobre o nosso ambiente de negócios e sobre a liderança que devemos exercer sobre nossas equipes. Foi uma aula de conhecimento que a gente está precisando para poder vencer os obstáculos”.

Reconhecimento popular

Carlos Alberto Torres salientou, em sua palestra, que é sempre solicitado a falar da Seleção de 1970 porque “até hoje ela é reconhecida como o melhor time de todos os tempos”. A conquista do título de campeã mundial de futebol, no México, foi importante para o Brasil naquele momento, disse.

Lembrou que – com 25 anos à época – já exercia liderança dentro e fora de campo, tendo sido o “capitão mais jovem a erguer a Copa do Mundo”, quando o normal eram um capitão com mais experiência e com média de 28 a 29 anos de idade.  “E eu, com 25 anos, fui capitão da seleção de 70 e já era, desde 1968, na seleção, quando tinha 22 anos”.

Carlos Alberto levou a braçadeira de capitão do Santos, onde jogava e que era considerado o melhor time do mundo, para a Seleção Brasileira. Com ele, jogaram, no Santos, Pelé, Zito, Coutinho, Gilmar, Mauro e Pepe, entre outros. Como capitão, Carlos Alberto Torres foi adquirindo experiência e “soltando” suas atitudes. “Como capitão, você tem que ser uma pessoa expansiva, tem que falar para mostrar a liderança que possui. Era o meu caso. Sempre fui assim. Falava com meus companheiros. Por isso, as pessoas até hoje me reconhecem como capitão”. Revelou que, hoje, de cada dez pessoas que encontra na rua, em qualquer lugar, principalmente no Brasil, todas o chamam pelo nome, ou capitão ou “capita”. “Isso é gratificante pra burro!”, confessou.

Orgulho

Mesmo os jogadores da atual Seleção do Brasil quando o encontram o chamam de capitão. “Para mim, é muito bacana. Tenho orgulho de ter sido um bom capitão pela reação que vejo das pessoas, pelo carinho quando encontram comigo”. Em relação aos atletas que participarão da Olimpíada, Carlos Alberto afirmou que a mensagem é de “incentivo à garotada”.

A liderança, disse, é uma coisa natural, como ocorreu com Pelé, por exemplo, que, embora não tenha sido capitão do time, foi respeitado pelos companheiros e ajudou o capitão a fazer seu trabalho com a equipe. “A pessoa ou é [líder natural] ou não é”.

Jornada

Hoje, (16), o orador da Super Rio Expofood será o capitão da equipe masculina de volibol, Nalbert Tavares Bitencourt, que abordará “A Jornada de um Líder”. Amanhã, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, falará sobre “As Tendências da Economia Nacional e Internacional”. A Asserj estima que o evento movimentará cerca de R$ 250 milhões em negócios, com expansão de 40% em comparação ao ano passado. As negociações diretas com fornecedores, que estão sendo feitas na convenção, objetivam reduzir preços para o consumidor.

Em 2015, o faturamento do setor no estado do Rio cresceu no mesmo patamar da inflação (cerca de 10%), atingindo a estabilidade. “E a gente projeta essa mesma estabilidade para 2016”, disse o presidente da Asserj. A estratégia é aumentar o número de promoções nas lojas e de itens para dar ao consumidor mais opções, de modo que ele escolha aquela que melhor caiba no seu bolso, além de apostar em marcas próprias, com preço mais barato e qualidade garantida pelos supermercados e “acirrar negociações com os fornecedores para garantir o menor preço final.

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