A Comissão Permanente de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal (CDH) participa, nesta terça (21 de julho), do Fórum da População em Situação de Rua em Campinas, que ocorrerá entre 17h e 19h, na Praça em frente à Catedral Metropolitana, Centro. O Fórum reúne mensalmente (na terceira terça-feira do mês) pessoas em situação de rua, representantes de entidades e voluntários para discutir problemas e propor melhorias na rede.
O presidente da Comissão, vereador Carlão do PT, considera muito importante a participação da CDH no Fórum, especialmente neste momento em que a Comissão apura as causas das mortes de pessoas em situação de rua na cidade, neste ano (ao menos dez, segundo dados oficiais). Por isso, ele convidou todos os outros membros titulares da Comissão: vereadores Artur Orsi (PSDB), Jaírson Canário (SD), Paulo Galtério (PSB) e Vinícius Gratti (PSD).
Na segunda (20), Carlão recebeu Felipe Garcia e Geisa Marques, da Comissão de Visibilidade da População em Situação de Rua em Campinas, em seu gabinete na Câmara. Eles reforçaram o convite à Comissão para participar dos espaços do Fórum e também sobre a necessidade de participação de representantes do Fórum nesses trabalhos da Comissão.
Geisa e Felipe também entregaram a Carlão uma cópia da Carta à População de Campinas, assinada pelo Fórum. Segundo eles, entre os objetivos da Comissão de Visibilidade estão “combater a precariedade e a opressão, difundir a causa, a luta e o enfrentamento contra a violência e preconceitos em relação à população em situação de rua, por meio do protagonismo do próprio segmento”.
A Comissão de Direitos Humanos começou a trabalhar o tema a partir de reunião realizada na Câmara, dia 25 de junho, com a participação de representantes de sindicatos de trabalhadores e de donos de postos de combustíveis (já que havia suspeita de que algumas mortes poderiam ter sido provocadas pela ingestão de etanol), e já realizou duas diligências, uma no Albergue Municipal (SAMIM) e outra no Abrigo Feminino Santa Clara, dia 8 de julho. Na visita ao SAMIM, foram detectados problemas estruturais.
