Nesta segunda-feira (6), a dirigente percorre escolas na cidade de Pereira Barreto (SP), dialogando com funcionários sobre a pandemia e os cuidados à saúde nos locais de trabalho.
Levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) divulgado nesta segunda-feira (6) aponta 900 casos identificados de contaminação de Covid-19 em 127 escolas estaduais de São Paulo.
O balanço é feito a partir de informações coletadas junto às 94 subsedes da entidade espalhadas em diferentes cidades do estado.
Professora e presidenta da CUT São Paulo, Telma Victor, reforça a necessidade do uso de máscaras, que deixou de ser obrigatório em escolas em SP desde 17 de março.
“A pandemia não acabou. Temos feito visitas e campanhas permanentes nas escolas reforçando que a cobrança e a vigilância devem ser permanentes, com uso do equipamento de proteção e a garantia de que as pessoas tenham passado pelo ciclo completo da vacina. Professor, aluno e trabalhadores da educação em geral precisam se prevenir mais do que nunca”, afirma.
O uso optativo de máscaras em escolas, citado por Telma, ocorreu após decreto do governo estadual. Nele, a obrigatoriedade da proteção foi estabelecida apenas em serviços de saúde e meios de transporte.
Nesta segunda-feira (6), a dirigente percorre escolas na cidade de Pereira Barreto (SP), dialogando com funcionários sobre a pandemia e os cuidados à saúde nos locais de trabalho.
A Apeoesp solicitou reunião com a secretária estadual da Educação, Renilda Peres de Lima, para cobrar o restabelecimento de todos os protocolos sanitários nas escolas. Em breve, segundo comunicado do governo paulista, deve assumir a pasta o professor Hubert Alquéres.
De acordo com a entidade, nenhuma reunião ocorreu entre a organização sindical e o governo, assim como o poder público ainda não apresentou providências para conter a disseminação do novo coronavírus nas unidades escolares.
Na última sexta-feira, 3, a Apeoesp realizou assembleia da categoria e reforçou a urgência de o governo estadual tomar medidas efetivas de prevenção. No site, o sindicato disponibiliza também uma enquete para que a população posso denunciar casos de comunicação nas escolas de SP (clique aqui).