
Levantamento do Jornal Local aponta que comer fora de casa pode variar até 153% em Sousas. Isso significa que ao longo de um ano, caso o morador ou trabalhador opte por almoçar no local mais barato, ele poupa o valor suficiente para fazer um cruzeiro em plena alta temporada.
A pesquisa, feita em oito estabelecimentos dos distritos, mostra que comer fora de segunda a sexta-feira no local mais caro (R$47,90) resulta em uma despesa anual de R$ 14,9 mil. Já o ponto mais em conta (R$ 18,90) gera um gasto de R$ 5,9 mil no fim do ano. A economia será de R$ 9 mil e a variação da comida entre os comércios chega a R$ 153%.
Isso quer dizer que, uma pessoa que almoça no comércio mais barato de Sousas guarda dinheiro que garante uma viagem no final ou início de ano. O valor é suficiente para fazer um cruzeiro marítimo com direito à acompanhante no itinerário Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Ilhéus e Ilha Bela, em alta temporada, de acordo com a Costa Neoriviera.
A reportagem analisou que o almoço por quilo mais caro em Sousas é de R$ 47,90 e o mais em conta é R$ 39,90. Já quando o assunto é o almoço à vontade, foram destacados mais dois preços: R$ 25,90 e R$ 18,90, sendo o mais caro e o mais barato, respectivamente.
A comerciante Angélica Forner, 48, diz que com a vida corrida e com os preços altos, o negócio é adaptar-se. “Eu costumo almoçar fora de casa pelo menos umas quatro vezes na semana, viu?! Por conta da rotina mesmo: trabalho, levar a filha para faculdade, cuidar da casa… Tudo deixa a gente cansada e sem vontade alguma de chegar em casa e cozinhar. Gasto bastante”, disse. ]
Ana Silva, 49, revela que o certo é procurar um preço justo. “Almoço fora devido à falta de tempo (…) procuro comer em lugares que têm alimentos saudáveis e preço justo”.
Para Silvério Freire, 56, proprietário de um restaurante, o preço do almoço em seu estabelecimento é baseado na qualidade. Já com relação ao movimento, diz que esse começo de ano está “devagar”.
INFLAÇÃO
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve variação de 1,27% em janeiro de 2016, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A inflação em 2016 começou o ano mais alta do que em 2015, quando registrou variação de 1,24% em janeiro. Em 12 meses, a inflação acumula uma variação de 10,71% – patamar superior ao que foi verificado no fim de 2015, quando registrou 10,67%. A variação é superior ao teto da meta do governo federal, de 6,5%.




