Do mês de julho até os dias atuais, o Legislativo de São Paulo pouco trabalhou em durante este período. Na prática, os deputados estaduais trabalharam apenas dois meses. E pior, gastaram cerca de R$ 78,7 milhões (salários dos deputados, assessores, auxilio-moradia e verba do gabinete). Isso incluindo os 70 dias de recesso. A pesquisa foi feita pela Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, do segundo semestre até o dia 19 de outubro, nenhum projeto foi votado na Casa. No mês de dezembro, os projetos aprovados aconteceram por meio de acordo, sem que houvesse o debate. As votações nominais, nove ao todo, foram realizadas durantes os dias 8 e 22 de dezembro. O número é muito inferior em relação a 2009, quando neste mesmo período, 29 nominações foram realizadas.
Uma das emendas aprovadas pelo Legislativo foi o aumento salarial do governador do estado. Como conseqüência, gerou um gasto extra de R$ 425 milhões por ano.
Doze leis de impacto menor foram aprovadas pela Assembléia. Metade destinada a criação de cargos e a outra metade a rotulagem de produtos transgênicos.
O deputado Vaz de Lima (PSDB) entende que o período de ausência da Casa foi “atípico” e credita isso ao período de eleições no país.