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sexta-feira, setembro 20, 2024

Em coletiva a imprensa, Neymar chora ao comentar a lesão

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Neymar reapareceu em Teresópolis para estar com o grupo na reta final da Copa do Mundo. Pouco depois de chegar à Granja Comary, o atacante apareceu para dar entrevista coletiva. Com 45 minutos de atraso em relação ao horário divulgado pela CBF, entrou cabisbaixo na sala de imprensa. De boné e vestido com a sua camisa 10 autografada pelos companheiros, ele se considerou parte do vexame. E chorou ao falar da fratura sofrida na terceira vértebra lombar quase no fim da partida contra a Colômbia, depois de joelhada de Zúñiga, nas quartas de final.

“Deus me abençoou naquele lance. Se fossem dois centímetros para dentro, eu hoje poderia estar numa cadeira de rodas. Complicado você falar. Num momento tão importante na minha carreira, isso faz parte. Aconteceu e vida que segue – acrescentou o jogador, que precisa de 40 a 45 dias para se recuperar”.

Sobre o vexame do time,comentou “Foi uma coisa inacreditável, inexplicável. Não consigo explicar. Foi um apagão que teve na nossa equipe. Ficou difícil de reverter. Não existe o “se”. É muito fácil falar depois que as coisas acontecem. Já passei por isso e sei como é conviver com um apagão dentro de campo. Você não consegue fazer nada. Tem que torcer logo para que acenda a luz rápido. Não vim aqui para explicar o que aconteceu na partida. Perguntei e eles não têm como explicar. Se eles não conseguem, quem sou eu para explicar. Tem que lamentar a derrota, ficar triste. Todos os jogadores buscaram isso. E todos são merecedores de estar aqui. Se parar para fazer a convocação novamente 90, 95% vão ser os mesmos jogadores. Não é por causa da perda de um título que os jogadores são ruins. Não tem o que falar. Aconteceu. Faz parte do futebol. Estamos dispostos a tudo dentro de campo. Infelizmente aconteceu com a gente. Não queríamos passar por isso. Principalmente pelas nossas famílias, que acabam sofrendo mais do que a gente. A gente é forte o suficiente para aguentar tudo isso.”

Sobre a Copa 2018, o jogador lesionado comentou que gostaria de acordar e estar em campo com os seus companheiros. “Não tem como pensar daqui a quatro anos. Fizemos de tudo para conseguir. Tivemos a oportunidade de marcar o nosso nome na história de forma positiva. E falhamos, deixamos a desejar. Não fizemos uma campanha boa. Demonstramos um futebol regular, por isso que chegamos na semifinal. Não mostramos futebol de seleção brasileira, que encanta a todos. Agora é encarar o jogo de sábado como se fosse final e terminar a Copa do Mundo sorrindo, com uma vitória. Não vai confortar tanto. Não vai assimilar tanto a dor, mas é importante”.

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