
O mercado de eSports não para de crescer De acordo com estimativas da Newzoo, agência global de marketing especializada na modalidade, esse ramo esportivo deve crescer 15% em 2019, atingindo um público global de 450 milhões de pessoas. Além dos dados referentes a este ano, a companhia também divulgou um relatório acerca das expectativas para 2020, que aponta para uma ascensão ainda maior da modalidade. Destacamos, abaixo, algumas das principais previsões para o mercado de jogos competitivos.
Apostas no eSport
Com a crescente popularização dos eSports, é provável o nicho de apostas esportivas na modalidade se multiplique ainda mais. Já existem, no Brasil, diversas plataformas online que permitem realizar apostas nas principais competições do eSports, oferecendo, ainda, vantagens exclusivas aos usuários. Caso tenha interesse de obter mais informações, confira este bônus Betsson para entender o funcionamento destas plataformas e descubra quais são os torneios disponíveis para apostas.
Mais campeonatos
Uma das consequências da maior popularidade dos eSports é a criação de novos campeonatos. Espera-se, portanto, que as marcas continuem a investir cada vez mais em novos torneios, fazendo com que os números atuais se multipliquem. O jogo Fortnite, por exemplo, desenvolvido pela Epic Games, ganhará um mundial em 2019.
Torneios em estádios
O maior interesse pela modalidade e a crescente em campeonatos resulta também em um maior interesse da torcida. A modalidade já conta com arenas próprias em construção, como o estádio da LCK eSports Stadium, da Riot Games, em Seul, na Coreia do Sul. Em paralelo, muitos estádios de futebol também estão abrindo suas portas para as competições esportivas de jogos competitivos. O Real Madrid, por exemplo, planeja a criação de um espaço completamente dedicado aos eSports em seu estádio. E os reflexos dessa nova realidade também já começam a ser percebidos no Brasil. O Allianz Parque, em São Paulo, recebeu a final do campeonato brasileiro de League of Legends em 2015, reunindo cerca de 12 mil pessoas.
Panorama no Brasil
O Brasil já é o terceiro país com maior número de jogadores do mundo. No entanto, ainda está bem atrás no que diz respeito a faturamento, o que deve mudar em breve. Em setembro de 2018, foi anunciado um investimento de R$ 100 milhões no setor de games. Os investimentos na área devem resultar na consolidação deste mercado no país, fortalecendo empresas, festivais e torneios, o que deve culminar na geração de novos empregos, uma “alternativa criativa e atraente para aqueles que estão entre os 18 e 24 anos e se encontram desempregados”.
Estrelas publicitárias
Outro fenômeno cada vez mais evidente é a popularização dos atletas do eSports. Com isso, os jogadores passam a ser elevados ao patamar de estrelas publicitárias, pavimentando o caminho para que novos atletas se tornem protagonistas de campanhas de marketing. Para citar apenas um exemplo em que já é possível perceber essa realidade, em 2018, Jian Zihao – conhecido no League of Legends como Uzi – foi o primeiro embaixador da Nike nos eSports, estrelando uma campanha com o astro do basquete norte-americano LeBron James.
Mais espaço para mulheres
As mulheres estão cada vez mais presentes nos eSports, igualando-se a audiência masculina. Contudo, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, a experiência das mulheres continua a ser prejudicada: 100% das mulheres que jogam pelo menos 22 horas por semana relataram já terem sofrido algum tipo de assédio, o que também é recorrente fora do mundo virtual.
Pensando nessa realidade, uma agencia publicitária africana e um ONG norte-americana se uniram para criar a iniciativa #MyGameMyName. Nela, jogadores homens foram desafiados a disputar partidas com nomes femininos a fim de que eles percebessem com mais clareza o problema e sentissem na pele os abusos que as mulheres sofrem diariamente.