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terça-feira, junho 10, 2025

Fake news tomam as redes sociais sobre a operação do BNDES

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Circulam nas redes sociais vários fake news sobre a operação do BNDES

O banco federal de desenvolvimento, que triplicou sua participação no mercado a partir de 2002, fortaleceu a atuação de empresas e produtos brasileiros fora do país e estimulou o surgimento de mais de 10 milhões de empregos a partir de 1996, é comumente associado, entre outras fake news,  a supostos favorecimentos do governo federal a “parceiros ideológicos” – um despautério ao se constatar que o país que mais recebeu obras financiadas pela instituição de fomento foi os EUA.

Os fake news sobre o BNDES não param por aí. A regra do BNDES tem sido mantida há quase duas décadas: toda e qualquer ação ou projeto que beneficiou o Brasil a partir do governo Lula.  Também é comum circular pela internet notícias falsas que vão desde “a falta de critério” do banco para o repasse de dinheiro, passa pela ideia equivocada de que o banco não gera emprego e culmina no delírio de achar que o banco “doa dinheiro” para outras nações.

Para evitar a propagação de fake news e ter os argumentos necessários para desmascará-las, descubra a verdade sobre os principais mitos divulgados sobre o BNDES:

FAKE NEWS “Há financiamento de bens estrangeiros, prejudicando a indústria nacional”

VERDADE: O Brasil não financia gastos locais e empregos de estrangeiros, apesar de Agências Créditos à Exportação de outros países financiarem. Os financiamentos BNDES cobrem apenas empregos no Brasil e bens nacionais. Os financiamentos são liberados ao exportador em reais, no Brasil. Nenhum centavo é remetido exterior. Exemplo: Quando o BNDES faz um empréstimo para a uma construtora brasileira, por exemplo, construir uma obra no exterior, o banco está financiando também, mesmo que indiretamente, um número enorme de empresas aqui no Brasil, empresas que participam da cadeia produtiva.

FAKE NEWS : “Tais obras são financiadas sem licitação e contratadas de forma não transparentes”

VERDADE: Os financiamentos desses pacotes, incluindo insumos, seguem práticas mundiais. As exportações financiadas de serviços de engenharia são auditadas pelo TCU e submetidas à fiscalização usual da Receita Federal. Os empréstimos só são concedidos após análise rigorosa da viabilidade técnica e financeira da obra. Vale lembrar que nível da inadimplência nessas operações é insignificante: menos de 0,01%.

FAKE NEWS : “Elas seriam escolhidas por motivos políticos e ideológicos”

VERDADE: O principal mercado dessas exportações financiadas pelo banco são os Estados Unidos, e não países sobre os quais muito se fala, como Cuba, Angola e Venezuela. Portanto, nem que o critério ideológico de fato existisse, o argumento dos radicais da direita cairia por terra já que os norte-americanos corresponderam por mais de 40% de sua atuação de 1998 até 2016.

FAKE NEWS : “O sigilo das operações financeiras envolvidas nessas transações encobriria desvios”

VERDADE: O sigilo das operações financeiras é imposto por lei (Lei Complementar nº 105, de 2001, aprovada no período FHC) e visa proteger informações privadas e sensíveis das empresas que recebem o empréstimo, como o nível de endividamento, a capacidade de pagamento, a estratégia de atuação, etc. Qualquer juiz, ou ainda qualquer parlamentar, pode requerer abertura do sigilo das operações financeiras envolvidas nessas exportações.

FAKE NEWS : “BNDES prioriza os “gringos””

VERDADE: O banco financia clientes localizados em 96% das cidades do Brasil: são mais de 5300 municípios com obras realizadas com aporte federal. Vale lembrar que este salto geográfico teve seu período de ouro justamente após Lula chegar ao poder.  No período de 1995 a 2000, por exemplo, apenas 2.402 municípios tinham obras realizadas com financiamento da instituição. Os empréstimos do BNDES para empresas que exportam serviços ou bens (EMBRAER, por exemplo) para o exterior correspondem a somente 2% do total financiado pelo banco.

FAKE NEWS : “BNDES não gera empregos”

VERDADE: Esta talvez seja a mais absurda das fake news espalhadas pelos adversários do PT, já que fomentar o mercado nacional e melhorar a renda da população é uma das principais razões dos financiamentos realizados pelo BNDES. Não por acaso, as operações financiadas pelo banco ajudaram a criar de 1998 a 2016 mais de 10 milhões de empregos. Um dos períodos mais férteis foi justamente durante os governos de Lula e Dilmade 2007  2014 mais de 1,2 milhão postos de trabalhos surgiram a partir de obras financiadas pelo banco.

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