O vozeirão da diva Leny Andrade se une à sonoridade original e criativa do quinteto Cais em apresentação inédita, em Campinas, no bar/restaurante Almanaque Café, em Campinas, no dia 8 de julho (quarta-feira), às 21h. Os ingressos já estão à venda.
Considerada uma das melhores intérpretes do mundo, Leny Andrade é única no jazz brasileiro. No final dos anos 1990, após show em Washington, nos Estados Unidos, ao lado de Herbie Mann e Charlie Byrd, foi saudada como “extraordinária” pelo New York Times e a “Sara Vaughn do Brasil” pelo New York Post.
Nascida no Rio de Janeiro, Leny Andrade começou a estudar piano aos seis anos de idade. Em seguida apresentou-se em programas de calouros em rádios e ganhou uma bolsa de estudos para o Conservatório Brasileiro de Música. Aos 15 anos estreou profissionalmente como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves. Mais tarde cantou nas boates Bacará (com o trio de Sergio Mendes) e Bottle’s Bar. Em 1965 alcançou grande sucesso no show “Gemini V” atuando com Pery Ribeiro e o Bossa Três na boate Porão 73, lançado em disco gravado ao vivo.
Depois de uma temporada de sucesso na Argentina, foi para o México, onde viveu por cinco anos. Gravou discos mais chegados ao samba e à música de vanguarda, nos anos 70, como “Alvoroço” (73) e “Leny Andrade” (75).
Em 79, na Columbia, gravou o LP “Registro”, voltando ao samba-jazz, seara muito particular que Leny sempre dominou com maestria. Cantando ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João Donato, Leny Andrade firmou-se como a maior cantora brasileira de jazz, conhecida por sua notável capacidade de improvisação.
Nas décadas de 80 e 90 dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico “Luz Neon”, pela Eldorado. Dedicou ainda discos aos compositores de samba, como Cartola e Nelson Cavaquinho. Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de prestígio, como Cesar Camargo Mariano (“Nós”), Cristóvão Bastos (“Letra & Música/Tom Jobim) e Romero Lubambo (“Coisa Fina”). Gravou ainda um CD apenas com standards norte-americanos, em ritmo de bossa nova. Anualmente faz turnês em todo o Brasil, América Latina, Japão e Europa.
Quinteto Cais
Com currículos extensos e importantes que marcam a música brasileira e internacional, o Cais é formado por Marcus Teixeira (guitarra/violão), Daniel D’Âlcantara (trompete/flugelhorn), Felipe Silveira (teclados), Felipe Fidelis (baixo elétrico) e Osmário Marinho (bateria).
Marcus Teixeira (guitarra/violão) é natural do Rio de Janeiro. Em 1992 ingressou no último ano do curso de Jazz Ensemble no Conservatoire National de Region de Marseille, França, onde obteve o primeiro prêmio Medaille d’Or com unanimidade e felicitações do Júri. Trabalhou ao lado de Flávio Venturini, Rosa Passos, Emílio Santiago, Gal Costa, Zé Luiz Mazziotti, Leny Andrade, Eliane Elias, Jane Duboc, Leila Pinheiro, entre muitos outros.
Felipe Silveira (piano) é músico profissional há mais de 10 anos. Estudou música popular com Jaime Barbosa e erudita com Régis Gomide. Na cena instrumental já tocou com vários nomes importantes, como Hector Costita, Teco Cardoso, Toninho Ferragutti, Michel Leme, Cuca Teixeira, etc. Acompanhou também intérpretes como Juliana Caymmi, Claudio Nucci, Célia, Virgínia Rosa, Filipe Catto, entre outros.
Daniel D’Alcântara (trompete e flugel horn), bacharel em Trompete pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), iniciou seus estudos musicais com seu pai, o trompetista Magno D’Alcântara. Atualmente é professor na EMESP e Faculdade Souza Lima/Berklee. É integrante da Soundscape Big Band Jazz, onde gravou 3 CDs e da Orquestra Jazz Sinfônica.
Acompanhou grandes artistas nacionais como João Donato, Roberto Menescal, Ivan Lins, Leny Andrade, Joyce, Claudete Soares, Filó Machado, Rosa Passos, Milton Nascimento, Max de Castro, Pedro Mariano etc.
Em 2001 gravou seu primeiro CD, “Horizonte”, em parceria com o baterista Edu Ribeiro.
Felipe Fidélis (baixo elétrico) estudou no Conservatório de Tatuí, entre 2002 e 2006, tendo contato com professores como Sérgio Frigério, Paulo Flores, Paulo Braga, Fábio Leal, José Carlos, Paulo Benedetti, entre outros.
Atuou ao lado de grandes artistas como o saxofonista Derico Sciotti, Taylor McFerrin (filho de Bob McFerrin) e com um dos maiores nomes da música gospel americana, Ron Kenoly. Trabalha atualmente com João Alexandre, Tiago Vianna, Soul Brasuca, Ateliê Quinteto, Nêga Madame e Ronaldo Sá.
Osmário Marinho (bateria) é músico profissional desde 1997. Estudou com mestres como Jayme Pladevall, José Carlos da Silva e Cleber Almeida.
Estudou no Conservatório Dramático e Musical “Carlos de Campos” (Tatuí), onde se formou no curso de Jazz / MPB, e também na Faculdade Mozarteum de São Paulo (FAMOSP), onde obteve o bacharelado em Música Popular. Atuou ao lado de Fernando Merlino, Marcel Powell, Marquito Cavalcante, Erik Escobar, Marcos Souza, Fernando Baeta, Bruno Mangueira, Phil DeGreg, Tom Walsh, Ted Falcon, Cláudio Rocha, Moisés Alves, Enéias Xavier, Robertinho Carvalho, Mauricio Caruso, Jorge Ervolini, Thiago Alves, Sidiel Vieira, entre outros.





