As rodovias do Corredor Dom Pedro apresentam uma queda bastante expressiva em sua movimentação quando o Brasil entra em campo na Copa do Mundo. De acordo com levantamento da Concessionária Rota das Bandeiras, o fluxo de veículos nas vias que formam o sistema caiu até 73% nos horários em que a seleção estava jogando suas partidas de oitavas-de-final, contra o Chile; e quartas-de-final, contra a Colômbia.
Na última sexta-feira (4/6), quando a seleção brasileira enfrentou a Colômbia, o movimento no Corredor Dom Pedro foi 73% abaixo do registrado em uma sexta-feira comum, no período das 17h às 19h, horário em que acontecia o jogo.
Essa não foi a primeira vez que a queda foi verificada. No primeiro jogo eliminatório que o time de Felipão disputou nesta Copa do Mundo, contra o Chile, a movimentação na via ficou 65% abaixo em comparação a uma tarde comum de sábado. Naquela ocasião, a partida foi realizada às 13h.
Outro dado importante é que, com a grande diminuição do movimento, o número de acidentes também cessa durante os jogos. Nenhuma ocorrência foi registrada no Corredor Dom Pedro enquanto o Brasil esteve em campo nas últimas duas partidas. “Para quem não liga para futebol, trata-se de um bom horário para viajar”, constata o gestor de tráfego da Rota das Bandeiras, José Carlos Guimarães.
Serviços não param
Mesmo com a redução do movimento e a queda do número de acidentes, os funcionários da Rota das Bandeiras que operam a rodovia não param de trabalhar por conta dos jogos.
Guinchos, ambulâncias e a equipe de inspeção continuam à disposição para prestar todo o auxílio aos poucos motoristas que circulam pelas vias. E, como ninguém é de ferro, esses profissionais dão um jeitinho para saber se a seleção está ganhando ou perdendo. “Quando há gol do Brasil, não é tão complicado saber. Os motoristas buzinam e, em alguns pontos, é possível ouvir os fogos que o pessoal solta na cidade”, ressalta Guimarães.
A Rota das Bandeiras é uma empresa da Odebrecht TransPort, investidora e operadora no Brasil em negócios relacionados à mobilidade urbana, rodovias, sistemas integrados de logística e aeroportos.