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quinta-feira, setembro 19, 2024

Pacientes reclamam da falta de médicos em Joaquim Egídio

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CS de Joaquim Egídio conta somente com um médico generalista foto: Luciano Claudino
CS de Joaquim Egídio conta somente com um médico generalista foto: Luciano Claudino

Centro de Sáude possui um clínico geral e atende 250 pessoas por dia

 

 

A demora no atendimento, a falta de médicos nos centros de saúde e poucas unidades de pronto atendimento em algumas regiões, são os principais problemas na rede pública de saúde de Campinas.

Em alguns casos, os Centros de Saúde têm que atuar como pronto socorro, um exemplo é o CS “José Ignácio Filho”, em Joaquim Egídio, onde os acidentes aparecem em grande número, mesmo não sendo uma unidade de pronto atendimento, serve como única opção para quem mora na região.

“Como aqui tem muitos trabalhadores que usam facão e roçadeiras, quando existe algum acidente eles correm para cá. Mesmo sendo um centro de saúde, pois é o lugar mais perto, então o número de suturas é grande”, explica Camila Anacleto, enfermeira do CS de Joaquim Egídio.

Campinas possui atualmente 61 centros de saúde (Unidades Básicas de Saúde), três Policlínicas, com aproximadamente 30 especialidades médicas, os hospitais “Dr. Mário Gatti” e o Complexo Hospitalar Ouro Verde, além das unidades de Pronto Atendimento (Centro, São José, Anchieta e Campo Grande).

O problema, segundo os pacientes, não está relacionado com o número de postos de atendimento, mas sim no número de médicos, e a demora na marcação de consultas.

“Sempre que preciso marcar alguma consulta com um especialista, demora quase três meses”, disse a auxiliar de escritório, Dalva Martinelli, que aguarda por uma consulta ginecológica.

Dados divulgados pela Secretária de Saúde de Campinas, mostram que no Centro Saúde de Joaquim Egídio, possui apenas um profissional de cada área (clínico geral, pediatra e ginecologista), para atender 28 localidades do distrito de Joaquim Egídio.

“O médico atende todos os dias muitos pacientes a mais por tempo, que são os 20 minutos reservados para cada um”, comenta Camila Anacleto.

 O CS Joaquim Egídio atende três mil habitantes e passam pela unidade cerca de 250 pessoas por dia. 

“É necessário mais um generalista. Enquanto a contratação deste profissional é viabilizada, conta com apoio do CS de Sousas” explica Denize Assis, assessora da Secretária de Saúde de Campinas, sobre a falta de médico na unidade.

No Centro de Saúde de Sousas o número é pouco melhor são três generalistas, três pediatras e três ginecologistas, porém a área de abrangência é maior e o problema é o mesmo.

“O CS de Sousas está com o RH completo, com três generalistas, três pediatras e três ginecologistas. Também conta com equipe de saúde mental. Este contingente é suficiente para atender todos os usuários. As equipes são sempre planejadas de acordo com o perfil da população”, completa Denize.

Luciano Claudino

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