

Na noite desta quarta-feira (18), a partir das 20h30, cidades brasileiras registraram panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro. Pelo segundo dia seguido, os protestos ocorreram em diferentes localidades. Inclusive gritos contra o presidente foram ouvidos horas antes durante e após pronunciamento no Palácio do Planalto sobre a pandemia do novo coronavírus.
A mobilização convocada por centrais sindicais e movimentos sociais ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo nas redes sociais foi impulsionado pela postura do presidente da República desde que assumiu o governo, que aposta no desmonte dos direitos sociais e trabalhistas.
Somado a isso, se dá a irresponsabilidade de Bolsonaro frente à crise do coronavírus, que tem afetado a rotina de milhões de trabalhadores e trabalhadoras e deve ocasionar difíceis impactos na economia brasileira.
Confira, abaixo, os locais da cidade de São Paulo, Grande São Paulo, litoral e interior paulista que participaram das ações.
Em São Paulo, em vários bairros, mesmo nos tradicionais redutos conservadores, Bolsonaro foram alvo de protestos. Por volta das 20h30, panelaços foram ouvidos na Bela Vista, Brás, Perdizes, Pompéia e Vila Madalena.
Também no Rio de Janeiro, protestos foram ouvidos no Jardim Botânico e Laranjeiras. Já em Brasília, houve panelaço na Asa Norte.
No Rio de Janeiro, moradores de Copacabana, ficaram enfurecidos com as declarações de Bolsonaro de que o bairro se assemelha à Itália por concentrar moradores idosos.
“Pelo que parece, não tenho certeza, pela última informação que eu tive, que está faltando confirmação. Agora a Itália é uma cidade… é um país parecido com o bairro de Copacabana, onde cada apartamento tem um velhinho ou um casal de velhinhos. Então são muito mais sensíveis, morre mais gente”, disse Bolsonaro que vem há dias debochando da pandemia do coronavírus (Covid-19) que já infectou e matou milhares de pessoas no mundo. No Brasil já são mais de 350 infectados e um morto.




