Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Paulínia (SP) entraram no segundo dia de greve nesta terça-feira (6), quando haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas (SP). É a sexta paralisação do transporte nos últimos meses. A passagem na cidade custa R$ 1 e tem subsídio municipal.
A categoria decidiu inteerromper parte dos trabalhos nesta segunda-feira para cobrar pagamento integral da primeira parcela do 13º salário e vale refeição. A Prefeitura, por outro lado, diz que o movimento é ilegal e faz repasses no prazo para a empresa Passaredo.
O sindicato que representa os funcionários informou que a mobilização começou na segunda e há 50% dos ônibus em circulação no município. Contudo, a entidade admite que também houve uma paralisação no domingo, em protesto contra atos de vandalismo e falta de segurança.
Em nota, a Prefeitura de Paulínia alegou que a greve é ilegal porque uma liminar da Justiça do Trabalho, que prevê metade da frota em circulação no município, está sendo descumprida. Além disso, mencionou que autuou a empresa por descumprimento do contrato de concessão.