Ação coordenada pela PF de Cascavel mira organização criminosa interestadual com ramificações em São Paulo e Minas; 6 toneladas de drogas e armas foram apreendidas durante a investigação
Sandra Venancio – Foto Divulgação PF
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) a Operação Pythia, para desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Em Campinas, duas pessoas foram presas. A ação é coordenada pela PF de Cascavel (PR) com apoio da PF de Campinas e envolve o cumprimento de mandados em dez cidades dos estados de São Paulo e Paraná.
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A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (30) uma operação de grande porte contra o narcotráfico e crimes financeiros. Batizada de Operação Pythia, a ação visa desmantelar uma organização criminosa que operava a partir da região de fronteira e abastecia centros urbanos dominados por facções criminosas, principalmente em São Paulo e Minas Gerais.
A operação foi coordenada pela delegacia da PF em Cascavel, no Paraná, e contou com o apoio de unidades da corporação em Campinas (SP). Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão em dez municípios dos estados de São Paulo e Paraná.
Em Campinas, duas pessoas foram presas durante o cumprimento dos mandados. Os alvos da operação são suspeitos de envolvimento direto com a logística do tráfico e a lavagem de dinheiro oriundo da atividade criminosa.
As investigações duraram aproximadamente um ano e revelaram que a quadrilha transportava grandes quantidades de drogas — incluindo cocaína e maconha — da fronteira até centros de distribuição ligados ao crime organizado em regiões metropolitanas.
Durante a fase de investigação, os agentes da PF apreenderam seis toneladas de entorpecentes, além de armamento pesado, como fuzis calibre 5.56, pistolas e revólveres de uso restrito.
Segundo a Polícia Federal, a Operação Pythia representa um duro golpe nas rotas logísticas do tráfico interestadual e deve resultar na interrupção de fluxos financeiros ilícitos ligados ao crime organizado. As investigações continuam em andamento, e os presos devem responder por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.