Reunião no Plenário convocou moradores para discutir projeto de lei sobre os loteamentos fechados
A Comissão Especial de Estudos (CEE) dos loteamentos fechados, sob presidência do vereador Sebá Torres e formada ainda pelos vereadores Zé Carlos e Luiz Henrique Cirilo, convocou moradores e representantes dos loteamentos fechados da região para questionar e opinar sobre o projeto de lei nº 550 e 552, que propõe o pagamento de taxas pelo uso de áreas públicas, entre outras adequações.
A proposta do Executivo prevê a cobrança de R$ 112,00 por metro quadrado de áreas públicas instaladas nos loteamentos, e este foi o maior motivo de discussão na reunião.
“Independente do valor estabelecido precisamos ser recompensados de alguma forma, como abatimento fiscal, por exemplo”, sugeriu Luis Costa, representante do Parque da Hípica.
Ted Grace, representante do Xangrilá, sugeriu que os loteamentos fechados fossem estudados de maneira particular ao em vez de tentar uniformizar, já que cada um possui suas particularidades. Concordando com a posição de Ted, o vereador Sebá torres afirmou que não se trata apenas de uma questão urbanística, mas uma questão de qualidade de vida das famílias.
O representante do Jatibaia, Sidney Eduardo Padovani, iniciou sua indignação com uma frase do filósofo Platão que diz: “A ignorância absoluta não é o maior mal, nem o mais temível. Pior que isso é a acumulação de conhecimentos mal dirigidos”. Sidney continuou seu discurso referindo-se à lei como abusiva e tentado convencer outros moradores de que a melhor defesa é o ataque. “Devemos nos defender atacando a Prefeitura e seus secretários”.
A intenção da CEE é levar todos os questionamentos até o Executivo, e realizar visitas em todos os loteamentos da cidade para, posteriormente realizar um debate com a administração municipal.
O vereador Luis Henrique Cirilo, que faz parte da comissão de estudos, não compareceu à reunião por motivos médicos, enquanto o vereador Thiago Ferrari fez um breve discurso sobre o seu posicionamento em relação ao projeto de lei.
Mariana Dorigatti