A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) lançaram uma nota conjunta em apoio à atual política adotada pela Petrobras, nesta quarta-feira (26,) que culminou na redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha. As entidades também reforçaram o apoio a Jean Paul Prates, que preside a estatal.
No documento assinado pelo presidente da CUT Sérgio Nobre e pelo coordenador-geral da FUP Deyvid Bacelar, as entidades dizem que “abrasileirar os preços da Petrobras era desejo e promessa de campanha do presidente Lula e que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez isso acontecer. No entanto, a partir dessa importante decisão, a Petrobras, seu presidente e diretoria vêm sofrendo ataques constantes dos adversários que querem a volta de uma política que foi derrotada pelas urnas nas eleições presidenciais passadas.
O documento afirma que, após enfrentar violentos ataques nos últimos seis anos, a Petrobras voltou “a trilhar o caminho do crescimento, atendendo aos interesses do povo brasileiro, com respeito aos seus empregados”.
“A política de desmonte, privatização e internacionalização do mercado nacional de combustíveis e da Petrobras é uma página virada. A reformulação da capacidade de pagamento de dividendos da empresa deve respeitar, primeiramente, os preceitos dos investimentos necessários para o constante fortalecimento da Petrobras, evitando políticas que satisfaçam somente os acionistas privados”, diz outro trecho do manifesto.
Segundo as entidades sindicais, a “Petrobras é instrumento estratégico de desenvolvimento econômico e social, contribuindo para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e regional, geração de emprego e renda para os brasileiros. O presidente da Petrobrás vem desenvolvendo com êxito e afinco um trabalho de recuperação e fortalecimento da maior empresa do Brasil.
Como “legítima representante da categoria petroleira e trabalhadores da Petrobras”, a FUP ressalta que “se sente representada pela política implementada pelo atual presidente da empresa e sua diretoria, confiante em uma política de valorização da companhia, que retoma, no governo do presidente Lula, seu papel de indutora do desenvolvimento”.