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domingo, julho 6, 2025

‘Quem ‘jogou no colo’ de Cunha a decisão sobre o impeachment foi Dilma, diz Sampaio

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Líder do PSDB na Câmara afirma que decisão do STF deu poderes absolutos ao presidente da Casa
Líder do PSDB na Câmara afirma que decisão do STF deu poderes absolutos ao presidente da Casa

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse nesta quinta-feira (22/10) que quem “jogou no colo” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a prerrogativa de decidir sobre o pedido de impeachment de Dilma Rousseff foi o próprio governo da petista. “O rito do pedido de impeachment já estava definido, o plenário teria a palavra final. Aliás, rito idêntico foi usado na discussão do impeachment de Fernando Collor de Mello e de Fernando Henrique Cardoso, quando o PT pediu o afastamento deles. Aí veio o Supremo (Tribunal Federal) e suspendeu o rito. Quem entrou com a ação no STF para tirar a prerrogativa do plenário votar? Foi a presidente Dilma, por meio de seus advogados”, disse Sampaio, em entrevista exclusiva ao programa CBN Brasil, comandando pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg.

Segundo o líder tucano, é falsa a tese de parlamentares da base governista de que a oposição teria um “acordo” com Cunha. “Quem deu os poderes absolutos ao Cunha foram os advogados do governo ao recorrem ao STF sobre o rito.”

Sampaio afirmou ainda que agora não há muito o que a oposição possa fazer para dar andamento ao pedido de impeachment. “O Cunha disse que vai aguardar a posição do plenário do STF sobre o rito da Câmara para o pedido (se é o plenário da Câmara ou o próprio presidente da Casa que decidirá a tramitação). Se for analisar pelo aspecto técnico, não tem como ele (Cunha) indeferir nosso pedido, pois anexamos a prática das pedaladas fiscais em 2015”, explicou o parlamentar.

Novo pedido

Líderes da oposição (DEM, PSDB, PPS e Solidariedade) entregaram nesta quarta-feira um novo pedido de impeachment de Dilma. Com 64 páginas, o documento é assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal e tem o apoio de mais de 40 movimentos de rua contra a corrupção.

O documento pede a saída de Dilma do cargo de presidente por conta da prática de crime de responsabilidade. Entre os fatos que embasam o novo texto estão informações oferecidas pelo Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União, que comprovam que as chamadas “pedaladas fiscais” prosseguiram em 2015. Essas manobras foram um dos principais motivos que levaram o TCU a rejeitar as contas do governo Dilma do ano passado por unanimidade.

 

 

 

 

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