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quarta-feira, setembro 18, 2024

Rabeca Cultural apresenta no dia 7 de setembro musical de Afonso Gadelha

Data:

Na estrada há mais de 40 anos, o paraibano trabalhou anos com o mestre Sivuca, que manteve em seu repertório diversas composições de Gadelha, que também teve suas músicas gravadas por estrelas da música brasileira como Elba Ramalho, Amelinha, Quarteto em Cy, Maria Creuza, Pepeu Gomes, entre outros. Carismático e cheio de personalidade, Gadelha visita ritmos que vão do baião ao funk, do fado a valsa, do frevo ao forró, tendo como alguns parceiros Paulinho Tapajós, Wagner Malta, Túlio Borges, Cacaso, entre outros.

Músico por vocação e convicção. Assim pode-se definir Afonso Gadelha na trajetória de compositor e intérprete independente. Nascido no alto sertão paraibano, em Sousa, a Cidade Sorriso e do Vale dos Dinossauros, já aos 4 anos se apresentava nos eventos culturais da cidade, tocando triângulo na banda familiar formada pelos quatro irmãos menores. Filho caçula de uma numerosa família de 13 irmãos, Afonso Gadelha passou a morar e estudar em João Pessoa, onde ficou até os 16 anos, quando seguiu para o Rio de Janeiro.

No Rio, além de formar-se técnico em Química, pôde dedicar-se mais ao aprendizado da música, tanto pela convivência com a irmã Glorinha, o cunhado Sivuca e diversos outros músicos e compositores, como pelo estudo de teoria musical com o maestro Nelson de Macedo, na Escola Brasileira de Música. Naquela ocasião, Afonso Gadelha, que de João Pessoa trazia composições em parceria com os irmãos a ele próximos em idade (os mesmos da banda da infância) e a experiência em se apresentar de público, integrou, como percussionista, o grupo de Sivuca e ampliou o seu leque de parceiros musicais, entre os quais ressaltam-se o próprio Sivuca, Glorinha Gadelha, Climério Ferreira, Túlio Borges, Aloisio Brandão, Paulinho Tapajós, Cacaso e Pepeu Gomes.

Foi também nessa época que mostrou o seu lado combativo em defesa da classe e se tornou um dos sócios fundadores da AMAR (Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes). Muitas de suas composições foram gravadas por reconhecidos nomes da música popular brasileira, como Pepeu Gomes, Amelinha, Quarteto em Cy, Terezinha de Jesus Sivuca, Maria Creuza, , Glorinha Gadelha, Elba Ramalho e Marinez e Sua Gente e outros. Teve também a sua composição Valseando como tema de abertura da minissérie Serra do Luar, produzida pela TV Apoio de Brasília e filmada em Pirenópolis, Goiás.

Em 1985, Afonso Gadelha inaugura um novo período de vida, transferindo-se para Itaipava, distrito de Petrópolis, onde formou e liderou a banda Vitória Rosa, com a qual passou a apresentar-se em várias cidades do Rio de Janeiro e do Brasil. Após três anos de residência na serra, partiu para shows em Brasília, aqui ficando por quatro anos para depois retornar definitivamente. Isso porque raízes fincadas em Itaipava fizeram-no voltar, inclusive com a reorganização da Vitória Rosa, até quando, em 1991, com o término da banda, passou à carreira solo. Sempre apresentando-se onde se lhe abrissem a oportunidade (bares, restaurantes, reuniões corporativas, festas populares, feiras agropecuárias, centros culturais, shopping centers, teatros, televisão, festivais, rádios…), em grupo, só ao violão ou em palco de artistas famosos como Sivuca, Elba Ramalho, Luiz Gonzaga, Rosinha de Valença, Chico César e Almir Satter. Afonso Gadelha também enveredou para a gravação de CDs independentes como Tambores (1997), MultiganaCidadeBrasil (1999) e Escuta Isso em 2001.

Em 1989, Brasília cantou mais forte no seu coração, tornando-se, desde então a sua paixão definitiva e musa inspiradora. O amor por esta cidade tornou-se poesia e melodia, levando Afonso Gadelha e Wagner Luiz, a levantarem o primeiro lugar do Prêmio Tributo à Brasília, promovido pelo SESC-2004, sendo duplamente laureados com os troféus de melhor composição e melhor letra. Em 2011 lançou o CD “Pra nunca mais esquecer”, se apresentando em vários estados do Brasil. Para 2013 Afonso Gadelha grava o CD ”Minha Bandeira” de músicas inéditas, com parceiros como Túlio Borges, Climério Ferreira, Daniel Sobreira (produtor e arranjador),um álbum com ritmos variados. Em fevereiro de 2014 lançou “Minha Bandeira” no Clube do Choro de Brasília, passando ainda por Juazeiro do Norte, Fortaleza e João Pessoa. Em 2019,Afonso Gadelha lança o cd “Na Base do Xenhenhém”, uma homenagem aos ritmos baião e forró. Disponíveis em mais de 40 plataformas digitais em todo o planeta, estão os três últimos lançamentos, “Pra Nunca Mais Esquecer”, ”Minha Bandeira” e “Na Base do Xenhenhém”. Depois de 36 anos morando em Brasília, Afonso Gadelha se muda para o interior de São Paulo, onde começa um novo ciclo de vida.

Serviço

Afonso Gadelha

07 de setembro – Sábado 20h

Rabeca Cultural

Av. Dona Maria Franco Salgado, 250, Sousas, Campinas, SP.

Preço único R$ 40,00. Garanta o seu ingresso com antecedência até às 17h do dia 18 de agosto, domingo, apenas pelo whats 19 997206186. Crianças de até 12 anos pagam meia entrada. Sugerimos que venham agasalhados

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