O Colégio Tomás Alves em Sousas enfrenta o problema com o mau cheiro do esgoto há anos. A diretora da escola afirmou que tomou todas as providências e aguarda uma resposta dos órgãos competentes.
A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e secretaria do Estado estiveram na escola, tomaram providencias imediatas, mas o problema não foi solucionado.
A Sanasa não é responsável pela parte interna, mas fez a limpeza no local externo do colégio, apenas o Estado pode solucionar o problema.
“É necessário refazer e/ou rever toda tubulação de esgoto, pois o problema irá voltar. Falei com todos os órgãos possíveis, as medidas foram tomadas, mas é provisório”, afirma a diretora Marisa Helena Manzin.
Marisa disse ainda que, toda comunidade se empenhou em ajudar a escola.
“Já senti cheiro de peixe na quadra, acho que era do esgoto,” disse o aluno de 6 anos.
Outro aluno de 14 anos aproveita e reclama: “Tem infiltração na sala de aula e na sala de vídeo, tenho medo de curto e depois pegue fogo. A quadra estava fedendo sim, mas agora arrumaram o esgoto”.
A última informação dada pela diretora foi sobre o engenheiro responsável, ele afirmou que o problema está na parte externa, onde fica a calçada e será refeito por uma empresa que presta serviços de emergência disse que as obras em todo esgoto começarão até segunda, 17 de abril.
Morte no bueiro
Em 2008 a FDE contratou uma empresa terceirizada para fazer a limpeza do esgoto no Tomás Alves, foi necessário fazer uma escavação devido ao entupimento. O buraco cavado tinha aproximadamente quatro metros de profundidade. Dois funcionários trabalhavam o soterramento. Um deles conseguiu escapar ileso do acidente, mas o outro rapaz não. Após o desmoronamento dois funcionários da empresa Profaq Engenharia que estavam no local tentaram salvar o amigo. “Tentamos primeiramente retirar a terra que encobria a cabeça do Alisson, mas o corpo dele ficou todo enterrado na terra. Ele estava consciente, mas saia sangue da boca e dos ouvidos”, disse o Fernando de Souza que trabalhava com ele na obra.
Os operários que trabalhavam no local não usavam nenhum tipo de equipamento de segurança. Pela regulamentação barrancos partir de 1,80m devem ser escoras, principalmente porque ali existe lenço freático, ou seja, muita água.
O buraco foi cavado em frente a entrada do colégio, onde circulam muitas pessoas diariamente e não havia nenhuma segurança e isolamento do local da obra.





