Pela primeira vez, uma cidade brasileira poderá sediar os jogos que nunca foram realizados na América do Sul
Brasília (29/9) O mundo voltará os olhos para Copenhague, capital da Dinamarca, na próxima sexta-feira (2). É lá que o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidirá que cidade sediará os Jogos Olímpicos de 2016. Pela primeira vez, uma cidade brasileira tem chances reais de ser a escolhida. O Rio de Janeiro concorre com Chicago (EUA), Madri (Espanha) e Tóquio (Japão).
O otimismo vem da análise de sites especializados e da boa impressão deixada na comissão do COI que visitou o Rio em abril. O relatório divulgado pela entidade ressaltou a intenção da candidatura brasileira de usar as Olimpíadas como fator de transformação e inclusão social. Além disso, nunca uma cidade da América da Sul foi eleita para sediar a competição. Os próximos Jogos Olímpicos, em 2012, serão realizados em Londres (Inglaterra).
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, confirmou presença em Copenhague. Ele estará ao lado do presidente Lula na comitiva que representa o Brasil para reforçar a candidatura do Rio. “Se confirmarmos uma Copa do Mundo e uma Olimpíada no nosso País na mesma década, será a maior vitrine da história para o turismo brasileiro”, afirmou Barretto.
A previsão é que cerca de R$ 30 bilhões sejam investidos no Rio de Janeiro caso a cidade seja a escolhida. De acordo com um estudo encomendado pelo Ministério do Esporte à Universidade de São Paulo (USP), seriam gerados mais de 2 milhões de empregos no País até 2027: 120 mil empregos por ano até a realização dos Jogos e 130 mil anuais a partir de 2016.
Além disso, programas de qualificação de mão-de-obra seriam impulsionados. Os Jogos Olímpicos também acelerariam projetos de modernização de hotéis, bares, restaurantes e pontos turísticos da cidade.
Veja o site da candidatura do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016: http://www.rio2016.org.br/pt/PorqueRio