Chamado de Projeto S, o estudo clínico de efetividade da Coronavac em Serrana teve início em fevereiro, com a vacinação em massa de toda a população adulta da cidade até abril
O Governo de São Paulo confirmou que cerca de 5 mil idosos com 60 anos ou mais, residentes na cidade de Serrana, vão receber reforço da vacina do Instituto Butantan a partir do próximo dia 6. A aplicação em massa da terceira dose da Coronavac é necessária para garantir o acompanhamento do estudo de vacinação em massa conduzido pelo Butantan na cidade.
“O Butantan começa na segunda-feira esse programa na cidade de Serrana. Lembrando que são pessoas com mais de 60 anos”, afirmou o Governador. “Serrana é um exemplo não só para o Brasil, mas se tornou uma referência mundial. Fico feliz que essa projeção já se reproduza na geração de empregos e oportunidades para a população de Serrana”, reforçou Doria.
Chamado de Projeto S, o estudo clínico de efetividade da Coronavac em Serrana teve início em fevereiro, com a vacinação em massa de toda a população adulta da cidade até abril.
Com 95% dos habitantes acima de 18 anos protegidos pelo imunizante do Butantan, a pesquisa inédita mostrou quedas significativas de 95% em mortes, 86% de internações e 80% em casos sintomáticos de COVID-19 na cidade da região de Ribeirão Preto.
“O Projeto S foi inovador em termos de análise de efetividade vacinal em grande escala. Um estudo clínico escalonado que deu resultados extremamente importantes”, afirmou o Diretor do Butantan, Dimas Covas.
A redução dos indicadores da pandemia foi constatada com a comparação dos dados registrados antes e depois que cerca de 27 mil moradores com mais de 18 anos receberam duas doses da vacina do Butantan, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação.
Com a terceira fase da pesquisa, o Butantan vai providenciar a aplicação da dose de reforço da Coronavac em uma população estimada de 5 mil pessoas com 60 anos ou mais na cidade. “Serrana é um verdadeiro laboratório epidemiológico e isso vai permitir o acompanhamento de uma possível ameaça representada pela variante delta”, concluiu Dimas.