Lula também destacou a necessidade de mais investimento em qualificação de trabalhadores e lembrou do trabalho realizado no seu governo na área da educação, tanto formal quanto profissional.
O ex-presidente Lula firmou nesta sexta-feira (1º) um compromisso com a reindustrialização do Brasil, com investimentos em qualificação de trabalhadores e trabalhadoras, geração de emprego e renda e combate à fome, durante visita à metalúrgica Delga no município de Diadema, no ABC Paulista.
“Como um país quer se desenvolver se não fortalece o crescimento da indústria?”, questionou Lula se dirigindo aos metalúrgicos e metalúrgicas que lotaram o pátio da fábrica.
Lula também destacou a necessidade de mais investimento em qualificação de trabalhadores e lembrou do trabalho realizado no seu governo na área da educação, tanto formal quanto profissional.
“Fizemos mais escolas técnicas do que fizeram em cem anos. É possível garantir que o pobre vá para universidade. O pobre não é problema, é a solução. A gente vai colocar o trabalhador no orçamento. Qual o emprego que estamos gerando?”, questionou mais uma vez.
O ex-presidente alertou os metalúrgicos para o problema da volta da fome no Brasil, outro problema que nos governos do PT foi resolvido, mas começou a voltar depois do golpe que destituiu a presidentra Dilma Rousseff.
“O estado do Mato Grosso tem 30 milhões de cabeças de gado e pouco mais 3 milhões de habitantes. Ou seja, dez gados pra cada pessoa. Enquanto isso, em Cuiabá o povo esperando na fila do osso. E a gente vai aceitar isso como normal?! Que mundo hipócrita é esse?!”
“Eu me cobrei muito durante o tempo que passei na prisão pra não sair com sentimento de vingança. Hoje eu tenho claro que minha vingança vai ser a gente voltar a governar esse país, gerar mais emprego, fazer a economia voltar a crescer e garantir comida na mesa do povo”, acrescentou.
“A gente não pode desanimar nunca. Eu fico com a frase da minha mãe que é uma coisa sagrada pra mim. Se hoje não tem, amanhã vai ter. Somos maioria e vamos reconstruir o país que a gente quer. A gente quer paz, quer respeito. Chega de ódio”.
Com apoio do Brasil247