Ministro participa do “Bom dia, Ministro” e apresenta avanços do programa Governo na Rua, do PL Antifacção e das mudanças no trabalho por aplicativo e na escala 6×1
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, será entrevistado nesta terça-feira (25) no programa “Bom dia, Ministro”, onde deve expor a estratégia do Planalto para ampliar presença territorial, endurecer o combate ao crime organizado e redefinir direitos de trabalhadores impactados por plataformas digitais e jornadas exaustivas.
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A participação de Boulos ocorre num momento em que o governo busca reforçar sua presença direta nos municípios, ao mesmo tempo em que tenta acelerar projetos sensíveis no Congresso. Ele apresentará detalhes do Governo na Rua, iniciativa que vai circular por dezenas de cidades com equipes federais encarregadas de registrar demandas locais, aproximar serviços e ampliar o acesso a programas sociais. Técnicos envolvidos afirmam que a proposta foi estruturada para mapear gargalos de atendimento e reduzir a distância entre Brasília e regiões com baixa presença do Estado.

Outro eixo da entrevista será o PL Antifacção, aprovado pela Câmara e enviado ao Senado. O texto endurece penas para participação em facções e milícias, prevê a apreensão de bens de investigados em fases iniciais e tenta limitar o poder financeiro desses grupos. A iniciativa surge em meio ao avanço do crime organizado em centros urbanos e rotas estratégicas, pressão que levou o governo a negociar com líderes partidários uma tramitação acelerada da proposta.
Boulos também deve explicar o novo marco para trabalhadores de aplicativos, que busca criar regras mínimas para entregadores e motoristas. O projeto obriga contratos formais entre plataformas e prestadores de serviço, estabelece parâmetros de remuneração e tenta reduzir a assimetria jurídica que hoje favorece as empresas tecnológicas. Fontes envolvidas na elaboração da proposta apontam que o governo espera diminuir conflitos judiciais e dar previsibilidade a um setor que cresceu sem regulação.
A revisão da escala 6×1, frequentemente criticada por causar desgaste físico e reduzir o convívio familiar, completa o pacote de temas. A discussão mira setores que ainda mantêm jornadas rígidas e pouco adaptadas à realidade atual do trabalho. O governo aposta que a mudança pode avançar se houver acordo mínimo entre sindicatos e empregadores, mas reconhece resistência de setores empresariais.
A entrevista deve servir como vitrine das prioridades sociais do governo Lula, numa tentativa de mostrar execução de políticas e reforçar a agenda trabalhista em meio à disputa por apoio político estados afora. Quer que eu produza uma retranca específica com dados ou contextualização adicional?




