Os fiscais do Procon-Campinas lavraram, mais um auto de infração e outro de constatação contra um plano de saúde localizado na rua Tiradentes, com base numa reclamação do conveniado Donizete de Oliveira Lima, motorista aposentado. Há 10 dias o consumidor
tentava agendar uma data para fazer uma cirurgia na mão direita que teve o tendão rompido após um acidente. O plano de saúde tem 48 horas para responder ao órgão de defesa do consumidor informando sobre a marcação da cirurgia e o atendimento do especialista.
No dia 19 de abril deste ano, Lima sofreu um acidente em que cortou a mão na altura do pulso que afetou o tendão. Segundo os médicos que o atenderam, tanto no Posto de Atendimento Público São José (local em que foi atendido logo depois do acidente e que o encaminhou para o plano de saúde com o qual tem o convênio), como no hospital instalado na avenida Barão de Itapura disseram que havia a necessidade de uma intervenção
cirúrgica por parte de um ortopedista, tão logo fossem retirados os pontos, ou seja, num prazo de sete dias, com o risco de perder o movimento de dois dedos da mão.
Ao se dirigir ao hospital com o qual o plano tem convênio, Lima foi atendido no pronto-socorro e ficou internado por dois dias. Depois disso, seguindo as instruções médicas procurou o plano de saúde, mas num prazo de 10 dias não obteve sucesso em marcar o atendimento do especialista ou a cirurgia. “A minha preocupação é porque os médicos disseram que se não fizer logo a cirurgia posso ficar sem o movimento dos dedos”, explicou o consumidor.
Apreensivo com o seu estado de saúde, Lima compareceu ao Procon-Campinas e registrou a reclamação na última sexta-feira, dia 5 de maio. De posse dos documentos apresentados pelo consumidor, os fiscais se dirigiram ao hospital e em contato com representantes do plano de saúde exigiram o atendimento do conveniado no pronto-socorro. O atendimento foi realizado e, imediatamente, foi agendada uma consulta para a segunda-feira, dia 8, no ambulatório da mão, para que sejam tomadas as providências cabíveis no caso.
Procon
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