No segundo domingo de maio, e em todos os outros dias do ano, demonstre seu carinho!
Algumas mães são calmas, outras estressadas. Há ainda as mais preocupadas e também as “desencanadas”. Algumas se descrevem como mães enquanto outras se dizem amigas.
Embora existam várias diferenças, todas, sem exceção, têm algo em comum: o amor que sentem por seus filhos. Amor às vezes pegajoso, outras vezes cheio de cobranças. Amor que tudo cede, amor que ensina ir à luta. Amor… amor incondicional que nos conforta, ensina, questiona e protege. Embora o nome Mãe seja pequenino, seu significado é grande, assim como seus corações.
No segundo domingo de maio, e em todos os outros dias do ano, não se esqueça de abraçar, beijar, preparar uma surpresa ou, ao menos, telefonar para aquela que já passou madrugadas em claro por você. O maior presente não é uma roupa, um sapato ou um objeto a ser utilizado em casa, mas sim a demonstração de carinho por parte daquele que é a maior riqueza na vida dela: você!
História
No segundo domingo de maio comemora-se o Dia das Mães. A data foi criada nos Estados Unidos, em 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental.
Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir a data e lutou por isso durante três anos. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 1910, quando o governador da Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas do Estado. Em 1914 a celebração foi unificada nos Estados Unidos e em pouco tempo mais de 40 países adotaram a data.
No Brasil, a primeira comemoração foi promovida pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Para Sempre
Por que Deus permite que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite.
É tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada.
água pura, ar puro, puro pensamento.
Morrer, acontece com o que é breve
e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é a eternidade.
Por que Deus se lembra (mistério profundo)
de tirá-la um dia?…
Fosse eu rei do mundo,
baixava uma lei:
“Mãe, não morre nunca.
Mãe ficará sempre junto de seu filho.
E ele, velho embora,
Será pequenino feito grão de milho”
– Carlos Drummond de Andrade
Mãe… São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras…
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer…
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
– Mário Quintana
Por Ana Paula Bertran