Há muito tempo que a segurança de Sousas é feita apenas por duas viaturas e uma base móvel, desde que o posto da Polícia Militar (PM) do distrito foi desativado.
O processo depois de treze longos meses foi encaminhado novamente pelo vereador Luiz Henrique Cirilo (PSDB) ao departamento jurídico que por sua vez aguarda uma certidão de propriedade da Praça Carlos Sevá. Porém, para a liberação desta certidão de metragem que delimita o terreno da praça, o projeto deve ainda percorrer o setor de patrimônio e cartográfico da prefeitura. Somente após todos estes trâmites legais, o prefeito pode criar um Decreto de Lei de doação do terreno e finalmente o projeto é encaminhado à Câmara de Vereadores para votação.
O vereador Luiz Henrique Cirilo (PSDB), acompanha o caso desde sua primeira reunião com autoridades, e, assim como a população, aguarda um desfecho. “Estamos acompanhando diariamente o processo na prefeitura”, informou.
O local escolhido para a construção da nova base foi a Praça Carlos Sevá, localizada na Avenida Antonio Carlos Couto de Barros. Porém, por se tratar de um bem público, nada pode ser construído na área da praça, a não ser que ela seja doada ou desafetada. A desafetação consiste em retirar do bem aquela destinação anteriormente conferida a ele.
Novela
Sousas foi surpreendida com a desativação do posto policial no dia 14 de outubro de 2010. Os motivos, segundo a própria PM, seriam a falta de estrutura da base, que sofria principalmente nos dias de chuva, e a má posição estratégica. O prédio, que é tombado, funcionava na Rua Humaitá há cerca de 40 anos. O Comando da PM, vereadores, autoridades regionais e moradores se reuniram com frequência em busca de soluções. E a cerca de três meses um ofício (protocolo 8505/2011) foi encaminhado para a Secretaria de Urbanismo solicitando a desafetação ou doação da praça, para depois ser enviado junto com o corpo da planta da obra ao Departamento Jurídico. Entretanto, o pedido foi extraviado na Secretaria de Urbanismo, acarretando um longo atraso no processo jurídico.
A verba de R$ 120 mil, vinda do governo estadual por intermédio do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB), já está liberada para a obra. Caso o orçamento da construção seja superior, a iniciativa será a busca de novos investimentos do poder público.